Na manhã desta quarta-feira, uma polêmica irrompeu nas instalações do Senado da República, pois foi realizado o sacrifício de animais no recinto legislativo em comemoração ao Dia da Terra. O fato começou a circular nas redes sociais e provocou a raiva dos internautas.
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O ato foi relatado pela jornalista Leticia Robles de la Rosa em sua conta do Twitter/X, onde indicou que o evento foi organizado pelo senador do Morena, Adolfo Gómez Hernández, em algo conhecido como ‘A Oferta pelo Dia da Terra’.
"Extra, extra! No interior do Senado estão sacrificando animais. Que excessos", indicou a comunicadora em seu perfil de redes sociais.
‼️EXTRA EXTRA‼️ No interior do @senadomexicano SACRIFICAM animais.
— Leti RoblesdelaRosa (@letroblesrosa) 24 de abril de 2024
Que excesso.
😡 pic.twitter.com/6W0ef6D8Ou
Isto foi realizado no terraço do 2º andar do Senado, apesar de não serem permitidos esse tipo de atos rituais, muito menos quando envolvem a morte de animais.
No vídeo, é possível ver que, enquanto queimam incenso, eles recorrem a cortar a cabeça de uma galinha para derramar o sangue dela em um recipiente. Várias pessoas se reuniram ao redor para ver o que estava acontecendo no recinto legislativo localizado no Paseo de la Reforma.
Reação das redes sociais
O fato despertou milhares de reações nas redes sociais, especialmente no Twitter/X, onde os usuários expressaram sua irritação com o sacrifício de animais justificado em rituais, como se a humanidade ainda estivesse séculos atrás.
“As pessoas que ainda não passaram de 1521″, “Continuem glorificando e romantizando essas tradições ancestrais que não passam de atos de barbárie” e “Que a Lei de Proteção Animal seja aplicada”, foram algumas das opiniões sobre o ocorrido.
Senado se desvincula do ritual
Através de um comunicado, o Senado da República se desvinculou do ritual realizado no recinto legislativo na manhã desta quarta-feira, organizado pelo senador do Morena, Adolfo Gómez Hernández.
De acordo com a Câmara Alta, o sacrifício da galinha é responsabilidade direta do senador morenista, "que justificou a ação sob o amparo de usos e costumes de um grupo ou comunidade indígena do qual manifestou sua autodescrição".
Neste sentido, o Senado expressou que se recusou a realizar o sacrifício do pássaro; no entanto, Gómez Hernández não se importou, então serão tomadas as medidas disciplinares adequadas contra o senador.