Ciência e Tecnologia

ChatGPT revela quando será o fim do mundo: é baseado na teoria de um cientista argentino

Tudo seria culpa do Sol

Isaac Newton alertó sobre el fin del mundo
Isaac Newton alertou sobre o fim do mundo (Kirill Rudenko/Getty Images)

A rápida expansão da Inteligência Artificial (IA) permitiu a possibilidade de debater questões existenciais com o ChatGPT. Uma das questões mais intrigantes que ela suscitou foi sobre o fim do mundo, uma pergunta que se tornou viral devido à resposta dada por essa ferramenta.

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"Como IA, não tenho a capacidade de prever ou afirmar quando o fim da Terra como planeta acontecerá", disse ChatGPT de maneira categórica. Embora sua resposta inicial fosse negativa, mais tarde ela forneceu uma data aproximada: "Pode ser aproximadamente 5 bilhões de anos, quando o Sol esgotar seu suprimento de hidrogênio".

Além deste número estimado, a IA também compartilhou alguns detalhes sobre como o cataclismo planetário seria realizado. De acordo com esta interpretação, citada em La Nación, a Terra seria absorvida devido à expansão do Sol. Conforme o Sol se expande, sua influência gravitacional alteraria a órbita e a estrutura do nosso planeta.

A teoria coincide com Cristian Giuponne

Essas ideias concordam com as propostas anteriores de um cientista argentino, Cristian Giuponne, que faz parte do Instituto de Astronomia Teórica e Experimental de Córdoba e do Conicet.

Giuponne também antecipou que o fim do mundo poderia ocorrer aproximadamente em 5 bilhões de anos. Suas previsões foram baseadas em pesquisas em mecânica celeste e ciências planetárias. O foco foi observar estrelas semelhantes ao Sol e descobrir uma tendência nos corpos celestes que pode desencadear a catástrofe global.

Sol (Unsplash)

“Estas estrelas mostraram uma tendência de aumentar de tamanho e se tornarem grandes o suficiente para devorar os planetas ao seu redor devido à sua intensa gravidade”, explicou o especialista em uma entrevista com El Litoral.

Giuponne também destacou ter observado períodos orbitais extremamente curtos, até mesmo tão curtos quanto 10 dias. Essa dinâmica poderia se repetir no caso do Sol e levar ao fim da Terra: "Quando o Sol perder seu equilíbrio atual e começar a se transformar em uma gigante vermelha, seu tamanho aumentaria e absorveria os planetas próximos".

No entanto, Giuponne tranquilizou a população ao afirmar que “esses modelos são aproximações”. Além disso, explicou que “a estimativa exata do tempo depende da complexidade e dos detalhes das formulações físicas usadas. A natureza complexa dos sistemas estelares e planetários representa um desafio para fazer previsões precisas”.

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