Ciência e Tecnologia

Especialistas alertam que IA poderá superar humanos

Especialistas advertem que a IA pode “anular a intuição humana” e se tornar uma ameaça séria à segurança global

Imagem: Instagram

Especialistas em Inteligência Artificial (IA) estão alertando sobre um cenário em que a IA se tornará mais inteligente do que os seres humanos, representando uma “ameaça significativa à segurança nacional”. A previsão é de que, até 2045, a chamada “Singularity”, um ponto em que os sistemas de IA se tornarão autoconscientes, pode se tornar realidade. Esse desenvolvimento levanta questões cruciais sobre como a IA será usada por países e empresas, de acordo com The Sun.

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Ray Kurzweil, um dos principais futuristas dos Estados Unidos, é conhecido por suas previsões precisas. Ele afirma que, até 2045, a IA alcançará um nível de superinteligência que superará a capacidade humana. Isso levanta a possibilidade de que os humanos precisem se fundir com a tecnologia para se manterem relevantes.

Melanie Subin, diretora executiva do Future Today Institute, afirma que a "Singularity" gira em torno da "conquista da superinteligência artificial" que "ultrapassa as capacidades humanas, tanto intelectual quanto criativamente". Isso pode redefinir a contribuição humana para a criação de valor econômico, afetando a distribuição de riqueza e o acesso à tecnologia.

Um dos principais temores é a criação e controle de sistemas superinteligentes por nações. Essas tecnologias podem ser mantidas em segredo e usadas para fins militares, ameaçando a segurança nacional, incluindo a segurança alimentar e a defesa de infraestruturas críticas.

Além disso, empresas inescrupulosas estão competindo para desenvolver modelos de IA líderes, com empresas maiores tendo vantagem devido aos recursos substanciais. O acesso a esses modelos avançados desempenhará um papel crucial na determinação do status e influência futuros de empresas e nações.

Michael Housan, um tecnólogo e cientista de dados, observa que, embora a IA possa superar a intuição humana em muitos aspectos, é essencial encontrar o equilíbrio certo entre o uso da IA e a tomada de decisões humanas. Ele argumenta que, historicamente, o avanço tecnológico criou novos empregos, e a IA não será diferente.

No entanto, à medida que a IA avança, novas tecnologias podem surgir, eliminando a necessidade de intervenção humana. Isso pode representar uma mudança radical na forma como interagimos com a tecnologia e como nossa sociedade funciona.

A questão central é como equilibrar os benefícios e os riscos da IA superinteligente, garantindo que ela seja usada para o bem da humanidade e não para ameaças à segurança nacional. A “Singularity” está se aproximando, e é crucial que estejamos preparados para lidar com suas implicações.

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