Ciência e Tecnologia

AstroForge abre a era da mineração comercial espacial com o lançamento da nave Brokkr-2

Descubra tudo sobre a iniciativa.

A mineração comercial espacial tornou-se um objetivo importante para muitas empresas no mundo. A AstroForge, com sede na Califórnia, é uma delas.

Para o início de 2024, lançará a nave Brokkr-2, usando um foguete da SpaceX. O destino: um asteroide que levará cerca de nove meses para alcançar.

Matt Gialich e José Acain estão por trás do projeto AstroForge. Eles sabem que os recursos da Terra são limitados e o próximo alvo, se não estiver em outros planetas, está nos asteroides.

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Gialich dirigiu equipes de desenvolvimento de software para naves espaciais na Virgin Galactic e Virgin Orbit, enquanto Acain fez estágios no Centro de Pesquisa Ames, antes de trabalhar por quatro anos na SpaceX.

Na primeira missão do Brokkr-2, não se buscará extrair minerais, mas passar perto do asteroide e analisar as crateras e outras estruturas geológicas.

AstroForge e suas provas para o objetivo da mineração comercial espacial

A AstroForge testou com sucesso, no passado mês de setembro, o lançamento dos foguetes que permitirão à nave Brokkr-2 o translado até o asteroide.

Acerca desta e do voo de 2024, Gialich falou com a Forbes.

"O fato de que tudo saiu bem e não tivemos que mostrar uma imagem de uma bola de fogo significa que passamos por essa prova", disse. "Estamos em uma posição muito boa para tentar a primeira missão comercial para o espaço profundo".

Cobalto, níquel e platina podem ser encontrados em asteroides, e é para isso que a Astroforge se direciona.

O custo total da missão Brokker-2 será inferior a 10 milhões de dólares, contando a empresa com 13 milhões de dólares de financiamento inicial.

“Somos uma empresa de tudo ou nada. Todos os nossos dados estão na mesa a cada seis meses. É isso que torna tudo divertido e emocionante para nós, e essa é a forma como vamos continuar operando a empresa até que extraiamos um asteroide ou entremos em falência”, disse Gialich a Forbes.

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