Por exclusão, é muito provável que a vida, tal como a conhecemos, se desenvolva em algum outro lugar do universo. Existem bilhões de estrelas, ao redor das quais orbitam diversos planetas, e seria muito estranho se algo semelhante ao que acontece com a Terra não existisse.
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Cientistas que se dedicam à exploração espacial descobriram um sistema solar muito semelhante ao nosso, composto por sete planetas que orbitam uma estrela massiva. O aspecto mais surpreendente disso é que está localizado dentro da Via Láctea, nossa galáxia, a 39 anos-luz de distância.
TRAPPIST-1, descoberto em 2016 pelo Telescópio Espacial Spitzer, é um sistema que consiste em sete planetas rochosos que orbitam uma estrela anã ultrafria.
Os planetas de TRAPPIST-1 têm todos o tamanho da Terra ou são menores e estão muito próximos de sua estrela. Os três planetas mais próximos estão na zona habitável de TRAPPIST-1, o que significa que podem conter água líquida em suas superfícies.
A semelhança de TRAPPIST-1 com o nosso sistema solar despertou o interesse dos cientistas, pois poderia ser um bom candidato para abrigar vida extraterrestre.
A zona habitável de TRAPPIST-1 é a região ao redor da estrela onde a temperatura é adequada para que a água líquida exista na superfície de um planeta.
O estudo de TRAPPIST-1 e seus exoplanetas representa um avanço emocionante em nossa compreensão do cosmos. Cientistas voltaram sua atenção para esses mundos alienígenas, em busca de respostas sobre sua composição atmosférica, habitabilidade potencial e a possibilidade de encontrar sinais de vida além de nossa própria esfera terrestre.
À medida que desvendamos os mistérios de TRAPPIST-1, um novo capítulo se abre na exploração espacial e em nossa compreensão do universo. Astrônomos e especialistas em exoplanetas continuam a usar uma variedade de técnicas de observação e análise para lançar luz sobre esses planetas fascinantes e suas estrelas hospedeiras.