O DNA dos astronautas é danificado durante as viagens ao espaço: o que acontece?

O espaço, com sua aparência de vasto vazio, esconde um perigo latente que os astronautas enfrentam constantemente: a radiação.

O espaço, com sua aparência de vasto vazio, esconde um perigo latente que os astronautas enfrentam constantemente: a radiação. Apesar de estar localizada no espaço, a Terra não escapa da constante chuva de radiação proveniente de várias fontes, incluindo o implacável sol e outras fontes cósmicas. Alguns tipos de radiação solar, como os raios ultravioleta, alcançam a superfície terrestre e podem causar queimaduras solares.

No entanto, existe uma radiação ainda mais intensa, proveniente do espaço profundo, que é absorvida ou desviada pelo campo magnético gerado pelo núcleo de ferro em rotação do nosso planeta. Esses fenômenos podem ser observados na forma de majestosas auroras nas latitudes mais septentrionais e meridionais da Terra.

As estações espaciais em órbita, como a Estação Espacial Internacional (ISS), estão relativamente próximas da Terra e, até certo ponto, são protegidas da radiação cósmica devido à influência do campo magnético terrestre. No entanto, essa proteção não se estende aos astronautas que se aventuram além da órbita terrestre, como aqueles que viajarão para a Lua ou Marte.

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Os perigos do espaço profundo para o DNA

Como explica o Slash Gear, no espaço profundo, a radiação é uma presença constante e pode atravessar as paredes das espaçonaves e penetrar nos corpos dos corajosos viajantes que se aventuram em seu interior.

Quando partículas de alta energia desta radiação colidem com as delicadas células humanas, podem causar danos físicos a moléculas cruciais, incluindo o próprio DNA. Embora o corpo humano tenha a capacidade de reparar em certa medida o dano no DNA, às vezes esse processo pode resultar na morte celular.

Em situações mais extremas, podem surgir mutações genéticas permanentes e ser transmitidas quando as células se dividem, aumentando assim o risco de câncer a longo prazo.

A NASA e outras agências espaciais ao redor do mundo estão trabalhando incansavelmente em métodos e tecnologias para proteger os astronautas dos efeitos prejudiciais da radiação em futuras missões de exploração espacial profunda.

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