Ciência e Tecnologia

Robô gamer é capaz de jogar videogame e demonstrar emoções como uma pessoa

Além de interagir com humanos, o equipamento também reproduz emoções de alegria e frustração.

Representação de IA
Representação (Imagem - Freepik)

As tecnologias de inteligência artificial e robótica estão avançando em uma velocidade significativa nos últimos anos. Após gigantes dos games anunciarem suas intenções em aplicar a IA em seus jogos e consoles, uma nova notícia chamou atenção dos fanáticos por videogames: um robô capaz de jogar e interagir com jogadores humanos.

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Conforme publicado pelo Olhar Digital, a criação dos pesquisadores do Instituto de Ciência e Tecnologia de Nara, no Japão, foi inspirada pela possibilidade de desenvolver uma companhia robótica para interagir com os seres humanos em seus momentos de lazer.

O resultado foi apresentado durante a 11ª Conferência Internacional sobre Interação Humano-Agente, e se trata de um pequeno robô capaz de jogar videogame lado a lado com uma pessoa.

Em declaração, Masayuki Kanbara, um dos responsáveis pelo projeto, afirmou que a ideia é desenvolver um leve senso de empatia nos robôs para estes poderem acompanhar as pessoas em atividades diárias.

“Estamos desenvolvendo robôs que podem conversar enquanto assistem TV e que tenham uma tecnologia de interação capaz de criar empatia, a fim de ter um robô parceiro que pode dividir momentos da vida diária com as pessoas”.

Ele consegue reproduzir reações humanas

O protótipo apresentado pela equipe consiste em um sistema robótico que permite o diálogo entre a máquina e os humanos. O robô processa as falas dos jogadores humanos e gera respostas adequadas às mensagens que capta.

Além disso, também foi desenvolvido um sistema que adapta o comportamento do robô conforme o jogo que está em andamento, desta forma ele consegue elaborar falas alinhadas com o que está acontecendo no momento da interação.

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“O robô dialoga com um humano enquanto joga um jogo competitivo com ele, isso gera uma interação contínua entre o humano e seu robô. Ele também fica feliz quando ganha e frustrado quando perde”, finalizou o pesquisador ao explicar como sua criação consegue manter uma interação “o mais humana possível” com os seres humanos.

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