Uma equipa internacional liderada pela Universidade de Cambridge utilizou o Telescópio Espacial James Webb (JWST) da NASA/ESA/CSA para identificar um buraco negro massivo datado de 400 milhões de anos após o big bang.
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A grande descoberta foi publicado em um artigo nesta quarta-feira (17) na revista Nature descrevendo os resultados da pesquisa.
De acordo com as informações, este achado desafia as ideias convencionais sobre a formação de buracos negros, sugerindo que podem “nascer grandes” ou consumir matéria a uma taxa cinco vezes superior ao previamente imaginado.
O buraco negro está localizado na galáxia GN-z11, cem vezes menor que a Via Láctea. O JWST, com sua sensibilidade no infravermelho, permitiu este avanço, revelando a intensidade com que o buraco negro consome matéria.
O professor Roberto Maiolino, um dos autores, afirma que este é um “salto gigante em frente” na pesquisa astronômica e que a sensibilidade do JWST pode levar à descoberta de buracos negros ainda mais antigos nos próximos meses e anos.
Andinda de acordo com as informações, o estudo foi apoiado pelo Conselho Europeu de Pesquisa, Royal Society e Conselho de Instalações Científicas e Tecnológicas do Reino Unido.
Com informações da revista Nature