Ciência e Tecnologia

NASA viaja ao passado para revelar qual é a galáxia mais distante que eles conseguiram ver da Terra

Quase no nascimento do Universo, esta galáxia não é tão grande como pensavam

NASA, ESA, P. OESCH (YALE UNIVERSITY) Europa Press (NASA, ESA, P. OESCH (YALE UNIVER/Europa Press)

A NASA embarcou em uma maravilhosa viagem ao passado, utilizando suas poderosas ferramentas, para encontrar a galáxia mais distante de todo o Universo. Usando a ampla lente do Telescópio Espacial Hubble, para capturar a energia de um aglomerado de estrelas quase no início de nossa existência, há 13,4 bilhões de anos.

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Trata-se da galáxia GN-z11, a mais distante detectada em toda a história da humanidade. Encontrá-la com a lente do telescópio espacial foi um recorde quando a descobriram em 2016, pois está a apenas 400 milhões de anos do Big Bang.

A descoberta é considerada uma viagem ao passado, pois estamos vendo como esta galáxia parecia há 13,4 bilhões de anos, que é o tempo que sua energia leva para chegar aos nossos olhos. Agora, essa região deve ser muito diferente do que estamos vendo atualmente. A NASA relata em seu site que a GN-z11 está localizada na direção da constelação da Ursa Maior.

Os astrônomos estão se aproximando das primeiras galáxias que se formaram no universo. Novas observações do Hubble estão levando os astrônomos a um reino que antes se pensava ser acessível apenas com o Telescópio Espacial James Webb da NASA.

Galaxia NGC 4254. Crédito de imagen: NASA, ESA, CSA, STScI, Janice Lee (STScI), Thomas Williams (Oxford) y el equipo PHANGS
Galáxia NGC 4254. Crédito de imagem: NASA, ESA, CSA, STScI, Janice Lee (STScI), Thomas Williams (Oxford) y el equipo PHANGS

"Esta medição fornece uma forte evidência de que algumas galáxias incomuns e inesperadamente brilhantes encontradas anteriormente em imagens do Hubble estão realmente a distâncias extraordinárias."

Anteriormente, a equipe havia estimado a distância de GN-z11 determinando sua cor por meio de imagens com o Hubble e o Telescópio Espacial Spitzer da NASA. Agora, pela primeira vez para uma galáxia a uma distância tão extrema, a equipe utilizou a Câmera de Campo Ampla 3 do Hubble para medir com precisão a distância até GN-z11 espectroscopicamente dividindo a luz nas cores que a compõem", disse o site oficial da NASA.

É muito emocionante como essas descobertas foram as que começaram a levantar a hipótese de que o Universo poderia ser maior do que já pensamos, já que o fato de haver galáxias tão grandes ou com tantas estrelas nessa região sugere que o Big Bang esteja muito mais distante do que as teorias afirmam, provavelmente o dobro, ou seja, mais 13,8 bilhões de anos.

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