Ciência e Tecnologia

Empresa quer reviver animais extintos, entre eles os mamutes

Projeto ‘De-extinction’ tem como objetivo garantir o futuro da diversidade no planeta reconstruindo espécies extintas

Empresa quer reviver animais extintos, entre eles os mamutes
Empresa quer reviver animais extintos, entre eles os mamutes Imagem: Pexels/Boris Hamer

A ‘Colossal Laboratories & Biosciences’ possui uma ideia ousada: trazer de volta animais extintos.

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Com um projeto chamado ‘De-extinction’, o objeto da empresa é reconstruir espécies que já foram extintas, afim de garantir o futuro da diversidade no planeta.

A ideia começou quando a equipe se dedicou a realizar pesquisas e utilizar modificações genéticas em elefantes com objeto de criar características semelhantes aos do Mammuthus primigenius, extintos há mais de 4 mil anos.

Além do mamute, outras empreitadas da empresa consistem em ‘ressuscitar’ o pássaro dodô e o lobo-da-tasmânia.

A nossa compreensão das condições climáticas que inicialmente levam à degradação do habitat e ao isolamento das populações de mamutes permite reviver as espécies com níveis mais elevados de adaptabilidade a um planeta em aquecimento”, informa o site da empresa.

De acordo com o laboratório, as pesquisas para trazer de volta as espécies da extinção estão contribuindo com os animais que ainda existem.

Segundo eles, avanços na luta contra os herpesvírus endoteliotrópicos (EEHV), que afetam os elefantes asiáticos, foram obtidos.

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Ao extinguir os genes centrais e manipular as características físicas de uma linhagem perdida em extinção, a Colossal irá equipar as espécies com maior adaptabilidade a novos climas, tolerância à seca e resistência contra doenças”, diz o grupo de estudos.

“Outra vitória ENORME para a ciência! Nossa equipe Woolly Mammoth alcançou o primeiro avanço global em iPSC (células-tronco pluripotentes induzidas)! As células iPSC são uma única fonte celular que pode se propagar indefinidamente, dando origem a qualquer outro tipo de célula em um corpo, e embora as iPSCs de outras espécies estejam prontamente disponíveis há anos, as iPSCs de elefante sempre foram evasivas... até agora.

Inestimáveis para os Mamutes Lanosos da Colossal, essas células podem ser editadas multiplexadas e diferenciadas para estudar características de adaptação ao frio, como crescimento de pêlos lanosos e armazenamento de gordura.

Este progresso tem um enorme potencial para estudar o desenvolvimento celular, terapia celular, embriões sintéticos, gametogênese in vitro e o uso de iPSCs para transferência nuclear em TODAS as espécies”, explicaram eles no Instagram.

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