As baterias de lítio são o motor de vida dos dispositivos que atualmente estão na vanguarda em termos de produtos tecnológicos de alta qualidade. Celulares, tablets e carros elétricos, para citar os mais importantes, funcionam com esse tipo de bateria para poder executar suas funções de forma otimizada.
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No entanto, eles têm um problema comum: o rápido consumo que nos obriga a estar sempre ligados a um carregador, pelo menos a cada 48 horas.
Há algum tempo, um grupo de cientistas disse que a única maneira de melhorar este sistema era com outro tipo de baterias ou melhorando as capacidades de carga, para aumentar a quantidade de armazenamento de energia em cada carga e, assim, aumentar a autonomia dos dispositivos.
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Cientistas americanos acabam de dar um passo muito importante no que diz respeito às capacidades de carga, pois encontraram o ponto exato que gera bloqueios e descargas nos íons de lítio. Dessa forma, já sabem onde precisam trabalhar para melhorar a barreira que nos tem mantido atrasados nessa tecnologia há anos.
Caso consigam resolver o problema, sabendo onde ele está, poderão começar a trabalhar no desenvolvimento de baterias eternas ou pelo menos mais duradouras que as atuais.
Os íons de lítio nas baterias
As baterias de lítio usam algo chamado íons de hidrogênio. Estes são átomos de hidrogênio que perderam um elétron, adquirindo uma carga positiva.
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Assim, quando os íons de lítio se apresentam nas baterias, eles se movem entre o ânodo e o cátodo durante o carregamento e descarregamento, gerando energia.
Qual é o problema? Bem, os íons de hidrogênio, por serem menores, podem ocupar os espaços vazios entre as ligações dos íons de lítio no eletrodo. Isso gera uma espécie de ‘bloqueio’, dificultando o movimento livre dos íons de lítio e, portanto, reduzindo a capacidade da bateria de armazenar e liberar energia.
“Uma bateria melhor é muito importante para a transição de nossa infraestrutura energética de combustíveis fósseis para fontes de energia renováveis”, disseram os cientistas da Universidade do Colorado em Boulder, no comunicado de sua descoberta.
