Ciência e Tecnologia

NASA vai minerar asteroide de pedras preciosas, avaliado em 90 vezes a economia global

Qual é o motivo da NASA querer realizar mineração neste asteroide? Há um propósito científico ou comercial?

A NASA e alguns de seus parceiros governamentais e comerciais investiram um bilhão de dólares para realizar a missão Psyche, que tem o objetivo de visitar e minerar o asteroide Psyche 16. Este corpo celeste tem uma particularidade brilhante: é a rocha mais valiosa de todo o Sistema Solar, pois possui gemas avaliadas em 90 vezes toda a economia do nosso planeta.

Vale a pena? Claro que sim, mas os objetivos da NASA não são comerciais. A agência espacial norte-americana e seus parceiros estão viajando para Psyche 16 com a intenção de adquirir conhecimento que nos ajude a compreender a formação de alguns corpos em nosso Sistema Solar.

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Sabe-se que em Psyche há ferro e níquel. Mas além desses dois metais, a rocha poderia estar cheia de ouro e platina. Dessa forma, se forem precisas as estimativas anteriores sobre o asteroide, seus metais teriam um valor que supera os 10 mil trilhões de dólares.

O valor desse montante, em termos de economia global, é pelo menos 90 vezes superior a toda a economia do nosso planeta.

A NASA vai procurar dinheiro?

A sonda espacial da NASA partiu em direção ao asteroide em outubro de 2023. A viagem é de 3.540 milhões de quilômetros. Ainda falta muito para percorrer até chegar à superfície da rocha espacial.

Além dos metais mencionados, há um em que a NASA presta atenção especial. Eles são chamados de planetesimais e são um componente básico de um planeta rochoso que nunca se formou.

É possível que Psyche tenha colidido com outros corpos celestes de grande tamanho durante sua formação inicial e tenha perdido sua crosta rochosa externa. Os seres humanos não podem penetrar até o núcleo metálico da Terra, então visitar Psyche pode oferecer uma janela única para a história das colisões violentas e da acumulação de materiais que criaram planetas como o nosso.

Enquanto as rochas de Marte, Vênus e Terra estão cheias de óxidos de ferro, a superfície de Psyche não parece conter muitos desses compostos químicos. Isso sugere que a história de Psyche difere das histórias habituais de formação dos planetas.

Se for comprovado que o asteroide é material remanescente dos componentes básicos do núcleo na formação de um planeta, os cientistas aprenderão como sua história é semelhante e diferente da dos planetas rochosos. E se os cientistas descobrirem que Psyche não é um núcleo exposto, poderia resultar ser um tipo de objeto original do sistema solar nunca antes visto.

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