Ciência e Tecnologia

Hackers do FBI dizem que versões da Apple tornam os iPhones impenetráveis

Estes especialistas conseguiram realizar trabalhos de hacking para o FBI, em iPhones pertencentes a criminosos e terroristas

Os hackeios do iPhone têm sido um dos temas mais controversos na política, segurança e sociedade dos Estados Unidos, há cerca de oito anos. Em 2016, o FBI pediu à Apple para desbloquear os celulares dos responsáveis por um tiroteio na Califórnia e a empresa recusou.

Isso gerou um enorme conflito de interesses e colocou a Apple no centro das atenções globais, já que o celular pertence a criminosos que cometeram um ato qualificado como terrorismo. No entanto, desbloquear o dispositivo comprometeria a credibilidade da empresa em relação aos níveis de segurança que oferece aos seus usuários.

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Em termos mais simples: se a Apple comprometesse a segurança desse celular, ninguém confiaria na privacidade de seus dados. O FBI, seguindo a lei, contratou um renomado grupo de hackers chamado Cellebrite, que conseguiu acessar o conteúdo do dispositivo por uma quantia considerável de dinheiro.

Desde então, este grupo de especialistas e profissionais vem trabalhando com o FBI em outros casos de hackeamento de informações em celulares, enquanto a Apple continua fortalecendo seus dispositivos, transformando-os em verdadeiras fortalezas.

Mas agora, este grupo admite que a Apple implementou níveis de segurança que, para eles, são intransponíveis, a partir da atualização de um dos sistemas operacionais iOS.

A partir de qual iOS a Apple se tornou impossível de hackear?

Uma revisão da Computer Hoy informa que o grupo Cellebrite anunciou que desde que a Apple lançou a atualização iOS 17.4, em março deste ano, os iPhones se tornaram impenetráveis para eles.

Esta atualização introduziu um protocolo criptográfico chamado PQ3, projetado para proteger mensagens de possíveis ataques futuros com computadores quânticos, melhorando a segurança a longo prazo.

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