Ciência e Tecnologia

Os Estados Unidos podem forçar o Google a se dividir e vender o Chrome ou o Android

O Google continua no olho do furacão por ser considerado monopolista

Agencia

Os serviços online do Google são uma parte essencial da Internet de hoje, com o seu domínio em pesquisas na web, publicidade e navegadores. No entanto, o governo dos Estados Unidos está a considerar tomar medidas drásticas para reduzir o seu poder. De acordo com relatórios do Departamento de Justiça, o Google poderá ser forçado a vender alguns de seus ativos comerciais para cumprir as leis antitruste.

Medidas antitruste contra o Google

Há dois meses, um juiz federal decidiu que o Google estava violando as leis antitruste dos EUA. Agora, de acordo com o The Verge, os advogados do Departamento de Justiça continuam a discutir quais ações regulatórias deveriam ser implementadas para resolver esse problema.

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Algumas das opções disponíveis são drásticas, incluindo a possibilidade de forçar o Google a vender ou desinvestir no Chrome, no seu popular navegador, no sistema operativo móvel Android ou na sua loja de aplicações, o Google Play.

Se estas ações se concretizarem, representarão a ação antitruste mais significativa nos EUA desde a dissolução da AT&T/Bell na década de 1980. Com o Chrome sendo o navegador mais utilizado e o Android dominando as plataformas móveis, essas ações poderiam mudar drasticamente a tecnologia. paisagem.

Impacto global e aumento da concorrência

Forçar o Google a reduzir o seu domínio nestas áreas não só prejudicaria a empresa, mas também poderia levar a um aumento da concorrência. Empresas de tecnologia como a Microsoft e a Apple poderiam aproveitar a oportunidade para ganhar força, enquanto outros players menores também poderiam se estabelecer nos espaços que o Google desocuparia.

Uma mudança imediata será que o Google será forçado a abrir a Play Store e permitir que os usuários baixem aplicativos de outras lojas, como a Epic Games, que iniciou o processo original.

Serviços do Google e o monopólio de busca

Embora tanto o Chrome como o Android sejam teoricamente de código aberto, o Departamento de Justiça argumenta que a Google os liga estreitamente aos seus serviços proprietários, ajudando a prender os utilizadores no seu ecossistema e a potenciar os seus produtos.

Além disso, o Google investe enormes somas para manter a sua liderança em publicidade e pesquisa. Por exemplo, paga bilhões à Apple para garantir que o Google Search seja o mecanismo de pesquisa padrão em dispositivos iOS, tornando o Google o líder de fato em pesquisas fora da China.

Apelo e futuro do Google

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Apesar das possíveis medidas, o Google manifestou a intenção de recorrer da decisão inicial. O recurso provavelmente chegará à Suprema Corte dos EUA, que tem uma inclinação pró-negócios. Além disso, o Departamento de Justiça poderia optar por não aplicar as sanções mais severas para evitar litígios demorados e facilitar a implementação das medidas.

Embora o futuro destas ações ainda seja incerto, o que está claro é que o domínio do Google nas pesquisas e na publicidade online nunca esteve tão em risco como agora.

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