Ciência e Tecnologia

Estudo científico recria imagens incríveis do céu com a explosão de uma supernova há 970 anos

Há quase mil anos, uma supernova explodiu diante da visão surpresa dos humanos daquela época e não havia câmeras para capturar o momento

T. MARTIN, D. MILISAVLJEVIC AND LAURENT DRISSEN Europa Press (T. MARTIN, D. MILISAVLJEVIC AND /Europa Press)

A história da humanidade, como civilização avançada, foi repleta de eventos estelares fascinantes. Algumas das mais surpreendentes ocorreram quando não tínhamos tecnologia para retratar esses momentos icônicos, que talvez nunca mais se repitam.

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Uma delas foi a visualização da Nebulosa do Caranguejo, há 970 anos. Não existiam câmeras, nem telescópios, para poder registrar e eternizar o espetáculo astronômico que as pessoas viam naquela época.

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Porém, astrônomos chineses e árabes que presenciaram o fenômeno deixaram escritos e desenhos do que contemplavam, em manuscritos que hoje foram recuperados.

Com todas as informações científicas que existem sobre a Nebulosa do Caranguejo, uma equipe de cientistas recriou exatamente como eram os céus no ano de 1054, com o aparecimento deste espetáculo astronômico a milhares de anos-luz de distância da Terra.

As imagens digitais, publicadas pela conta @AstroRural, nos mostram como seria hoje um fenômeno como esse.

A Nebulosa do Caranguejo é o remanescente de uma supernova, a explosão de uma estrela massiva na constelação de Touro, a cerca de 6.500 anos-luz da Terra. Atualmente é visível com pequenos telescópios.

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No seu centro está um pulsar, uma estrela de nêutrons muito densa que gira rapidamente e emite radiação na forma de pulsos.

Emite luz em todo o espectro eletromagnético, desde ondas de rádio até raios gama, tornando-se um importante laboratório cósmico para estudar fenômenos extremos, como campos magnéticos fortes e partículas aceleradas a velocidades próximas à da luz.

Próxima supernova visível da Terra

Não é a Nebulosa do Caranguejo, mas estamos prestes a ver um evento estelar maravilhoso, a milhares de anos-luz de distância, a olho nu, no nosso céu.

Os astrônomos prevêem que a estrela T Coronae Borealis, também conhecida como “Estrela Flamejante”, experimentará uma erupção nos próximos meses, tornando-a visível a olho nu da Terra. Este evento, que não é visto desde 1946, oferece uma oportunidade única para observar um fenômeno celeste extraordinário.

T Coronae Borealis é uma nova recorrente, um tipo de estrela binária que sofre erupções periódicas. Neste sistema, uma estrela gigante vermelha transfere massa para uma anã branca, causando uma fuga termonuclear na superfície da anã branca e, como consequência, uma explosão de luz.

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