Ciência e Tecnologia

Arqueólogo francês encontra garrafa de 200 anos com mensagem científica dentro

A mensagem revela pesquisas científicas realizadas na mesma região da França, em 1825.

Uma equipe de cientistas, enquanto trabalhava num sítio arqueológico na França, encontrou uma mensagem de um importante pesquisador que realizou escavações na mesma área, mas há 200 anos. A escrita estava dentro de uma garrafa de vidro, conservada com rolha de cortiça e dentro de um pote de metal. Mas o que dizia esta misteriosa mensagem de 1825?

O acontecimento particular e pitoresco ocorreu num sítio arqueológico da cidade de Eu, localidade situada bem no norte da França. Os cientistas de 2024 realizavam trabalhos de escavação quando se depararam com um objeto metálico. Era o pote que continha a garrafa de vidro.

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Segundo relata o New York Post, a mensagem foi escrita por um arqueólogo na esperança de que outro colega a encontrasse anos depois. O investigador chamava-se PJ Féret e, segundo os registos, e a mesma escrita, foi o responsável pela organização de uma escavação no sítio da Cité de Limes, em janeiro de 1825.

“P. J. Féret, natural de Dieppe e membro de várias sociedades intelectuais, realizou escavações aqui em janeiro de 1825. Ele continua suas pesquisas nesta vasta área conhecida como Cité de Limes ou Campo de César”, diz o escrito do arqueólogo bicentenário.

“Foi um momento mágico”

A cidade da Eu tem uma página no Facebook onde publicaram as imagens com a escrita e explicaram os sentimentos que esta descoberta lhes deixou, o que também certifica a cidade como um sítio muito importante para a investigação arqueológica de várias épocas da humanidade.

“Foi um momento absolutamente mágico”, disse Guillaume Blondel, chefe do serviço arqueológico da UE, à página da cidade no Facebook.

“Sabíamos que tinham havido escavações aqui no passado, mas encontrar esta mensagem de 200 anos atrás… foi uma surpresa total. Às vezes você vê essas cápsulas do tempo deixadas pelos carpinteiros quando constroem casas, mas isso é muito raro na arqueologia. A maioria dos arqueólogos prefere pensar que ninguém virá procurá-los porque já fizeram todo o trabalho”, explicaram.

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