Carros sem motoristas. Seu movimento alimentado por Inteligência Artificial. É assim que o futuro se parece. De acordo com estimativas recentes, espera-se que, até 2030, 15% dos novos veículos conduzam sozinhos. Além disso, mais de 60% dos automóveis serão movidos (ou seja, em processo de desenvolvimento) por Inteligência Artificial até 2029, o que melhorará a eficiência operacional e a experiência do cliente. Esses são alguns dos dados destacados pela Globant, multinacional nativa digital, em seu último relatório “Move Your But” em sua edição para a indústria automotiva. Mas isso realmente melhorará a experiência?
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Ou sentiremos falta da bela arte de dirigir? Quais serão as reais vantagens disso? A incorporação da IA no setor automóvel reduzirá os custos de produção automóvel em 20% e reduzirá os problemas na estrada em 70%, graças à manutenção preditiva. Além disso, os executivos da indústria automotiva estimam que o aproveitamento da análise de dados e da IA poderia reduzir os ciclos de desenvolvimento de novos produtos em até 50%.
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Eficiência e segurança
O relatório também aborda a questão normativa e regulatória, uma vez que adicionar IA aos automóveis implica sincronização com regras de emissões, padrões de desempenho e ritmo tecnológico em constante mudança, por isso é necessário garantir segurança e eficiência sem perder o ritmo da harmonia jurídica. Esta questão não deve ser subestimada, pois lembramos que, até 2030, 15% dos novos veículos deverão conduzir sozinhos.
Entretanto, espera-se que a utilização da IA no fabrico de automóveis gere milhões de novos empregos até 2025. Isto significa que a inteligência artificial está a revolucionar o desenvolvimento de produtos e a permitir que os primeiros utilizadores reduzam os prazos de desenvolvimento em até 50%.
“A IA está redefinindo a forma como os fabricantes de automóveis operam e interagem com seus consumidores”, afirma Álvaro Pujals, Business Hacking Partner da Globant.