Ciência e Tecnologia

Cristóvão Colombo enviou uma mensagem em uma garrafa pelo mar que está perdida há mais de 500 anos

Existem documentos que afirmam que foi encontrada há 358 anos, mas ninguém tem provas do suposto manuscrito de Colombo

Os registros históricos nos contam que Cristóvão Colombo chegou ao nosso continente em 12 de outubro de 1492. A cruzada composta pelos navios La Niña, La Pinta e Santa María atracou no que hoje é conhecido como Ilhas Bahamas. Após a descoberta do que ele próprio chamou de “Novo Mundo”, ele empreendeu sua viagem de retorno cerca de três meses depois.

Já nos primeiros meses de 1493, com os navios navegando pelas águas do Oceano Atlântico, uma tempestade os surpreendeu. Cristóvão Colombo, temeroso de não conseguir atingir o objetivo de contar aos Reis Católicos de Espanha a descoberta de novas terras, escreveu um manuscrito que embrulhou numa tela encerada e depois colocou-o dentro de um grande barril bem selado pela sua arcos.

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Esta história foi contada pelo próprio Cristóvão Colombo, segundo os documentos recolhidos ao navegador na reparação efetuada por “Relaciones y Cartas”, que reúne todos os papéis sobre os quais o almirante escreveu, segundo o Diario ABC.

Felizmente, Cristóvão Colombo conseguiu chegar com segurança à costa da Espanha e creditou a sua descoberta, que na época se pensava ser a costa oriental da China.

Eles encontraram, mas não há evidências

Cristóvão Colombo detalha que o manuscrito com as informações foi escrito e confiado ao mar, em 14 de fevereiro de 1493. Jornais espanhóis citaram jornais americanos nos quais foi noticiado que o capitão de um navio chamado Chieftain encontrou o barril enquanto navegava pelas águas de Gibraltar, em 26 de agosto de 1851 (358 anos depois).

O relatório daquele ano detalha que os marinheiros viram uma pedra ao cruzar o Estreito de Gibraltar e quando a pegaram perceberam que pesava muito menos do que o esperado. Depois, perceberam que se tratava de uma velha caixa de cedro que dentro tinha “um coco inteiro, perfeitamente coberto de resina, e que continha um pergaminho no qual havia uma porção de caracteres góticos quase ininteligíveis”.

Levaram-no a um livreiro em Gibraltar e ele ofereceu dinheiro pelo objeto. O capitão do navio não quis vendê-lo, mas mesmo assim decifraram que a mensagem dizia: “Parece-me impossível resistir por mais tempo à tempestade desfeita que nos assola. Estamos entre a Espanha e as Ilhas Orientais. Se a caravela virar, alguém poderá encontrar este documento. Para Fernando e Isabel. Datado de 1493. Está assinado com letra firme e rápida, Cristóvão Colombo.”

Infelizmente só há registro dos jornais que divulgaram a notícia. O manuscrito não existe como tal: permanece perdido após 531 anos, no mar ou em algum arquivo escondido em terra firme.

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