Ciência e Tecnologia

Até Elon Musk trabalhou ilegalmente nos EUA: saiba o que foi relatado pelo The Washington Post

O sul-africano teria trabalhado no início da carreira profissional, após abandonar a pós-graduação na Califórnia

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Elon Musk chega ao Capitólio para uma sessão conjunta do Congresso, em 24 de julho de 2024, em Washington. (AP Foto/Julia Nikhinson, Arquivo) AP (Julia Nikhinson/AP)

Uma investigação publicada pelo The Washington Post revelou um capítulo surpreendente na vida de Elon Musk, o bilionário fundador da SpaceX, Tesla e X que também entrou recentemente no mundo da política americana ao mostrar o seu apoio total e público a Donald Trump. Segundo a nota, Musk trabalhou ilegalmente nos Estados Unidos durante o início de sua carreira empresarial, uma revelação que contrasta fortemente com suas recentes posições políticas sobre imigração.

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Musk com uma origem que poucos conhecem

O magnata sul-africano chegou à Califórnia em 1995 com a intenção de cursar pós-graduação em Stanford. Porém, abandonou os estudos para se dedicar integralmente aos seus projetos empresariais, o que, segundo juristas, o deixou em situação de imigração irregular. Isso porque Musk não teve autorização para trabalhar nos Estados Unidos enquanto construía a Zip2, sua primeira empresa, que posteriormente vendeu por milhões de dólares e serviu de trampolim para seus sucessos posteriores.

A ironia desta situação é evidente uma vez que Musk, que é um dos maiores defensores de Donald Trump antes das eleições presidenciais de 5 de Novembro e que adoptou uma postura dura contra a imigração irregular, está no centro de uma polémica que questiona a sua própria legalidade em o país durante seus primeiros anos como empresário. O contraste entre as suas ações passadas e as suas opiniões atuais gerou um intenso debate nas redes sociais e nos meios de comunicação.

Por sua vez, Musk ainda não comentou oficialmente esta investigação. Na verdade, nem ele nem os seus representantes ofereceram uma versão dos acontecimentos que contradiz as informações publicadas pelo The Washington Post. A falta de resposta do empresário alimentou ainda mais a polêmica e gerou especulações sobre as possíveis consequências jurídicas desta situação.

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