Uma equipe de cientistas chineses conseguiu desenterrar aquele que é considerado o achado arqueológico mais importante do gigante asiático. Eles encontraram mais de 90 mil relíquias em um local conhecido como Caverna Shieren, localizado na cidade de Hailin, na província de Heilongjiang, no nordeste da China.
Estas peças, datadas do Neolítico, incluem ferramentas, cerâmicas, ornamentos e restos orgânicos, constituindo um valioso testemunho sobre a vida e os costumes das antigas civilizações da região.
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Segundo informa o site espanhol CGTN, a caverna Shieren é conhecida por sua relevância histórica. Nas últimas décadas tornou-se foco de pesquisas que buscam aprofundar a dinâmica social, econômica e cultural dos primeiros assentamentos humanos.
A descoberta de mais de 90 mil peças é o resultado de anos de escavações meticulosas, apoiadas por tecnologia avançada, que permitiram identificar e preservar um número sem precedentes de objetos.
O que eles encontraram?
Entre as peças recuperadas destacam-se utensílios de pedra, fragmentos de cerâmica decorada e restos de artefatos rituais.
Estas relíquias lançam luz sobre as práticas espirituais e a organização social das comunidades neolíticas. Os arqueólogos salientam que este conjunto de descobertas não só expande a compreensão das primeiras civilizações chinesas, mas também oferece uma imagem mais ampla da interação entre os humanos e o seu ambiente em períodos pré-históricos.
Além do seu impacto científico, a descoberta sublinha a riqueza cultural da China e reafirma o seu papel como berço de civilizações complexas. Segundo especialistas, a análise destas relíquias pode levar anos, pois cada peça precisa ser examinada cuidadosamente para determinar sua idade, funcionalidade e contexto histórico.
O governo chinês, juntamente com instituições académicas locais, planeia exibir uma seleção destas relíquias em museus nacionais e internacionais para partilhar o seu legado com o mundo.