É quinta-feira e são 11h da manhã. Você está analisando métricas que não entende ou fazendo uma apresentação que o esgota mentalmente. Seu chefe aparece e te diz: “Mais uma hora e saímos da equipe, bom final de semana”. Você tem o resto do dia, sexta, sábado e domingo para descansar. É o sonho de todos, desde que continuemos a ganhar salário igual ou superior ao que já tínhamos.
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É isso que propõe Jamie Dimon, CEO do JP Morgan Chase, um dos bancos mais importantes do mundo. O melhor de tudo é que ele não é o único chefe corporativo que vê esta possibilidade como viável. Bill Gates, cofundador da Microsoft, pensa de forma muito semelhante, relativamente ao facto de a jornada de trabalho semanal dever ser de 3,5 dias.
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Tanto o CEO do JP Morgan Chase quanto Bill Gates contam com a mesma coisa para propor esse dia de trabalho dos sonhos: a chegada da inteligência artificial.
Ambos os executivos consideram que esta tecnologia tem potencial para automatizar tarefas repetitivas, melhorando a produtividade e libertando tempo para os trabalhadores desfrutarem de uma vida mais equilibrada. Embora a sua visão aponte para um futuro distante, já está a gerar debate sobre como as empresas e os colaboradores devem preparar-se para esta transformação tecnológica.
Bill Gates não apoiou diretamente as propostas de Dimon. Eles simplesmente se encontraram na mesma maneira de pensar.
Tenha cuidado, nem tudo é cor-de-rosa
O CEO da referida instituição financeira também reconheceu que a implementação da IA poderia eliminar alguns empregos, embora tenha afirmado que o JPMorgan procurará realocar os funcionários afetados.
Além disso, destacou que a tecnologia historicamente substituiu empregos, mas também criou novas funções e oportunidades, como fez a IA nas suas múltiplas aplicações dentro do banco, de acordo com uma análise da Forbes Austrália.