Este 2024 será marcado pelo crescimento da inteligência artificial e de todas as aplicações que ela possa ter. O ano está terminando e surgiu um novo aplicativo móvel que tem gerado um intenso debate na esfera digital: o ‘Relógio da Morte’. Essa ferramenta, alimentada por inteligência artificial, promete prever o seu fim com base em uma série de dados pessoais.
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Uma forma curiosa de abordar um tema delicado para muitos
Para utilizar o aplicativo, os usuários devem inserir informações básicas como idade, sexo, peso, altura e hábitos de vida. Ele ainda oferece um questionário sobre seu estilo de vida dividido em categorias como estilo de vida, saúde e dieta alimentar. Com base em tudo isso, um algoritmo calcula uma data estimada de morte.
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Nem tudo é tão fatídico porque o aplicativo não oferece apenas uma data, mas também dicas para prolongar a vida, como ter uma alimentação saudável e praticar exercícios regularmente. Porém, esta função tem sido alvo de críticas, pois alguns usuários a percebem como uma estratégia de gamificação que busca gerar maior engajamento com o aplicativo.
Desde o seu lançamento, o ‘Relógio da Morte’ registou milhões de utilizadores em todo o mundo, especialmente entre os jovens. Essa tendência tem gerado preocupação entre especialistas, que alertam sobre os possíveis efeitos psicológicos de uma ferramenta que aborda um tema tão delicado como a morte.
O aplicativo tem desencadeado inúmeras opiniões de todos os tipos na internet. Alguns especialistas apontam que a precisão das previsões é limitada e que as informações fornecidas podem causar ansiedade ou angústia nos usuários. Além disso, foram levantadas questões sobre a privacidade dos dados recolhidos e a possível utilização desta informação para fins comerciais.