O mundo da robótica avançou décadas com a chegada da inteligência artificial. Uma empresa de engenheiros espanhóis trabalha desde 2004 numa máquina de estilo humanoide, que está treinada para poder trabalhar como prestadora de serviços em empresas, em residências e até em hospitais.
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Graças à maravilhosa engenhosidade desses criativos, já existem exemplares trabalhando em hospitais, obtendo aprendizado para se especializarem e se otimizarem nas tarefas de atendimento ao ser humano.
“Eles não tiram empregos dos humanos. Eles são apenas mais uma ferramenta, como um estetoscópio ou uma pinça”, disse Francesco Ferro, engenheiro e executivo da PAL Robotics, empresa que fabrica esses robôs.
Eles explicam que possuem três exemplares: dois bípedes com dois braços, que servem para colocar em hospitais ou em casa. O outro possui um braço e é ideal para levantar cargas e auxiliar operários de fábricas, por exemplo.
Tiago é o robô ideal para trabalhos domésticos. TALOS, focado em tarefas industriais pesadas, e StockBot, especializado em inventários, completam o trio de exemplos de robôs.
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De acordo com uma análise da Plan Automation Techology, não se trata apenas de robôs assistivos. Seu design modular permite realizar tarefas como transportar mercadorias em fábricas, manipular objetos ou colaborar em pesquisas acadêmicas. De acordo com a PAL Robotics, a sua flexibilidade é fundamental para a adoção em massa da robótica em ambientes cotidianos.
Eles ainda são muito caros
A empresa trabalha neste tipo de robôs desde 2004. A IA, como mencionamos, ajudou-os a avançar décadas de anos. Mas os principais desafios para que se tornem dispositivos comuns são os custos elevados e a falta de regulamentação adequada, especialmente na Europa.
Ferro destacou também o potencial dos robôs na melhoria da vida quotidiana, especialmente no cuidado dos idosos, graças a projetos como SACRO e EnrichMe, que demonstraram benefícios significativos na sua autonomia e bem-estar emocional.