Chegou a hora de uma pesquisa começar a anotação: Na sua infância ou ao conversar com uma criança, você já concluiu que a infância é uma fase da vida que dura infinitamente e em total contraste, os idosos sentem que a vida passa por eles rapidamente como a água entre mãos? Bem, não é uma coincidência. Essa sensação é tão comum em tantas pessoas dessas idades que cientistas da Universidade de Cambridge realizaram um estudo sobre o assunto publicado na revista Science Direct.
O estudo revelou a razão por trás da nossa percepção do tempo. Os pesquisadores descobriram que uma combinação de fatores psicológicos e fisiológicos influencia a forma como vivenciamos a passagem dos segundos, minutos e horas.
Segundo Veronica Gomez, Alexander Grob e Ulrich Orth, os principais autores, existe uma distinção clara entre “hora do relógio” e “tempo percebido pela nossa mente”. Embora o tempo em si seja uma constante, a nossa percepção pode fazer com que os eventos pareçam mais rápidos ou mais lentos do que realmente são.
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Um dos fatores-chave é a velocidade com que nosso cérebro processa informações visuais. À medida que envelhecemos esta capacidade diminui, fazendo com que os dias pareçam mais curtos. Como se não bastasse, a qualidade do nosso sono desempenha um papel fundamental, pois um bom sono permite-nos estar atentos ao que nos rodeia e assim perceber o tempo com mais precisão.
Embora uma das últimas descobertas interessantes do estudo seja o impacto das redes sociais na nossa percepção do tempo. Os jovens, assim como os adultos, vivenciam a sensação de que o tempo voa devido à fragmentação da atenção causada por essas plataformas.