O Starlink Direct to Cell pode ser considerado o serviço mais aguardado para 2025. Ainda não há uma data exata de lançamento, mas o fato de as autoridades dos Estados Unidos terem autorizado a empresa de Elon Musk a operar com esses satélites gerou expectativas sem precedentes no mundo da tecnologia.
Uma internet que vai diretamente para o seu celular a partir de um satélite, sem nenhuma conexão externa ou antena adicional além da do smartphone, sejamos honestos, é muito chamativa. É por isso que todos os usuários querem saber os países em que ele será lançado, os preços e todos os detalhes dos recursos necessários para acessá-lo.
Elaboramos este guia com todos os elementos que você precisa saber antes de se aventurar na contratação deste serviço, que na melhor das hipóteses estará disponível durante o primeiro trimestre do ano que vem.
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Funcionará no meu celular?
Usuários que possuem um dispositivo de última geração podem ficar tranquilos sabendo que seus telefones suportam todas as novas tecnologias lançadas. No entanto, usuários de médio e baixo custo, que constituem a maioria do público proprietário de smartphones, estão se perguntando se o serviço estará disponível para seus telefones.
E a realidade é que não há nada com que se preocupar. O Starlink Direct to Cell conectará dispositivos IoT com padrões LTE comuns.
Se essas siglas são familiares para você, mas você quer saber se seu celular tem essas especificações, fique tranquilo: todos os celulares trabalham com LTE desde 2009, então o serviço Starlink serve para qualquer smartphone.
A própria empresa deixa isso claro em sua descrição de serviço: “Não são necessárias alterações de hardware, firmware ou aplicativos especiais, fornecendo acesso contínuo a texto, voz e dados”.
Como funciona o Starlink?
Outra questão surge do como. Hoje em dia, para ter Internet é preciso ter um roteador conectado a uma tomada elétrica. Então, como um serviço funcionará se eu estiver dirigindo em uma rodovia, no meio de uma região rural?
O Starlink Direct to Cell não requer um roteador, diferentemente do serviço residencial que eles oferecem. Para poder operar dessa forma, a empresa de Elon Musk fez parcerias com sete das maiores empresas de telecomunicações do mundo, para que elas possam replicar os sinais de conexão que recebem dos satélites.
Preços dos serviços
Ainda não há informações oficiais sobre preços para o Starlink Direct to Cell. No entanto, se analisarmos os custos do serviço doméstico, podemos ter uma ideia.
O Starlink Residential, o plano mais padrão, custa US$ 120 por mês. A isso devemos somar o serviço Roam (o antigo e útil roaming) que elevaria o custo para 150 dólares por mês.
Existe um plano empresarial que custa US$ 1.000, mas dá acesso a vários dispositivos em um escritório.
A isso temos que somar o custo do equipamento, que consiste em uma antena e o roteador, que juntos custam 600 dólares. A Starlink oferece a opção de pagar mensalmente por um ano, mas muitos preferem pagar tudo de uma vez.
Do serviço Direct to Cell teríamos que subtrair os custos da antena e do roteador. Então poderíamos obter algo abaixo das parcelas mensais de US$ 120.
Quais países serão alcançados?
- Chile e Peru com Entel
- Estados Unidos com T-Mobile
- Canadá com a empresa Rogers
- Nova Zelândia com a empresa One NZ
- Japão via KDDI
- Austrália via Optus
- Suíça pela empresa Salt