Você já pensou que é um dos poucos solteiros do mundo? Pois bem, você não poderia estar mais errado, pois ser solteiro deixou de ser uma exceção e se tornou uma realidade cada vez mais comum. Mas por que esse evento acontece? Um estudo recente publicado no Journal of Personality aprofundou esta questão, revelando perfis psicológicos que poderiam explicar as razões desta tendência.
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Há cada vez mais pessoas solteiras no mundo
A investigação baseia-se num aparente paradoxo: a maioria das pessoas anseia por uma relação romântica, mas as taxas de solteiros estão a aumentar em todo o mundo. Os autores do estudo apontam que embora muitas pesquisas tenham sido feitas sobre relacionamentos, pouco se sabe sobre por que algumas pessoas permanecem solteiras por opção.
A teoria do apego, que estuda como as primeiras experiências moldam as nossas relações adultas, foi fundamental para a compreensão deste fenómeno. Os pesquisadores identificaram quatro tipos de solteiros: os seguros, os ansiosos, os esquivos e os medrosos. Cada perfil é caracterizado por um padrão específico de pensamentos e emoções em relação à intimidade e ao compromisso.
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Solteiros seguros, por exemplo, sentem-se confortáveis consigo mesmos e próximos dos outros, gostando de estar solteiros sem desejar um relacionamento. Por outro lado, pessoas ansiosas temem a rejeição e a solidão, o que dificulta a construção de relacionamentos duradouros. As pessoas esquivas, por outro lado, priorizam a sua independência e evitam a intimidade, enquanto as pessoas medrosas combinam a ansiedade do abandono com a desconfiança dos outros.
Ressalta-se que os resultados do estudo revelaram que cada perfil vivencia o ser solteiro de forma diferente. Enquanto os seguros estão felizes e satisfeitos, os ansiosos tendem a se sentir solitários e a ter baixa autoestima. As pessoas esquivas, por outro lado, mostram pouco interesse em relacionamentos românticos, e as pessoas medrosas têm dificuldade em estabelecer conexões significativas com outras pessoas.
Embora a maioria dos participantes do estudo se identificasse como insegura, uma percentagem significativa revelou-se segura e feliz por ser solteira. Os autores do estudo enfatizam que ser solteiro não é sinônimo de infelicidade e que estar em um relacionamento não garante felicidade. O segredo é encontrar um equilíbrio emocional e social que permita que cada indivíduo se sinta realizado e realizado, independentemente do seu estado civil.
