Ciência e Tecnologia

Operator é o modelo OpenAI que para Sam Altman pode transformar o trabalho em 2025

Uma versão avançada de sua inteligência artificial que poderia transformar os empregos como os conhecemos

Agencia
O diretor geral da OpenAI Sam Altman l AP (Eric Risberg/AP)

O ano de 2024 foi marcado pela evolução da inteligência artificial e pela sua forma de permear muito mais setores do que a tecnologia, mas o que chega este ano pretende ser crucial na história da IA. Segundo Sam Altman, CEO da OpenAI e conforme explicou no seu blog pessoal, a incorporação de agentes especialistas deste ramo nas empresas está prestes a transformar radicalmente a forma como trabalhamos.

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Empregos serão o novo setor que a IA impactará

Estes especialistas, capazes de executar tarefas de forma autónoma e tomar decisões em tempo real, estão a ser desenvolvidos por gigantes tecnológicos como a Microsoft e a McKinsey. A visão de Altman é ambiciosa: estes agentes não só automatizarão tarefas rotineiras, mas poderão assumir funções cada vez mais complexas nas organizações.

“Acreditamos que até 2025 poderemos ver os primeiros agentes de IA entrarem no mercado de trabalho e mudarem materialmente o desempenho das empresas”, disse Altman em seu blog. Essa perspectiva gerou entusiasmo e preocupação.

Embora a automação prometa maior eficiência e produtividade, também levanta questões sobre o futuro do emprego. O que acontecerá aos trabalhadores cujas tarefas são automatizadas? Como será assegurada uma transição justa para novas formas de trabalho?

Além disso, a implementação de agentes de IA traz desafios éticos. Quem será o responsável pelas decisões tomadas por estes sistemas autónomos? Como os dados e a privacidade do usuário serão protegidos? Além disso, a implementação de agentes de IA traz desafios éticos. Quem será o responsável pelas decisões tomadas por estes sistemas autónomos? Como os dados e a privacidade do usuário serão protegidos? Estas são apenas algumas das questões que precisam ser abordadas à medida que avançamos em direção a uma maior automação.

A própria OpenAI não esteve isenta de desafios no seu caminho para a criação de inteligência artificial geral. A dispensa temporária de Altman em 2023 e a recente transição para uma estrutura corporativa mais tradicional são exemplos dos obstáculos que a empresa enfrenta.

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Apesar destes contratempos, Altman continua optimista quanto ao futuro da IA. Na sua visão, esta tecnologia tem potencial para acelerar o progresso científico e melhorar a vida de milhões de pessoas. No entanto, é essencial desenvolver esta tecnologia de forma responsável e ética, tendo em conta as implicações sociais e económicas.

A integração dos agentes de IA no local de trabalho é um facto inevitável. No entanto, o impacto a longo prazo desta transformação ainda é incerto. Embora a IA tenha potencial para melhorar as nossas vidas, também é importante enfrentar os desafios que coloca, como a perda de empregos, a desigualdade e os riscos éticos.

À medida que avançamos para um futuro cada vez mais automatizado, é crucial promover um debate aberto e transparente sobre o desenvolvimento e implementação da inteligência artificial. Só assim poderemos aproveitar ao máximo os benefícios desta tecnologia, ao mesmo tempo que mitigamos os seus riscos.

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