O mundo inteiro enfrenta a possibilidade de assistir a um evento estelar que ocorre aproximadamente a cada 80 anos: a explosão de uma supernova. Cientistas de todo o planeta anunciaram este espetáculo no céu há um ano e tudo parece indicar que existe uma data específica.
ANÚNCIO
Clique para receber notícias de Tecnologia e Ciências pelo WhatsApp
A supernova em questão está localizada na região estelar da T Coronae Borealis, localizada a 3.000 anos-luz de distância do nosso planeta. A última vez que esta anã branca fez a sua explosão de nova foi em 1946.
Um estudo científico da Louisiana State University e da Associação Americana de Observadores de Estrelas Variáveis (AAVSO) revela que o evento terá seu ponto mais intenso na noite desta quinta-feira, 27 de março.
Para poder ver a supernova é preciso esperar três horas após o anoitecer desta quinta-feira, segundo o El Español em uma revisão.

A explosão cíclica
Este evento nova, de acordo com registros e cálculos científicos, tem sido cíclico na história. Estudos revelam que ocorreu, visivelmente, nos anos de 1217, 1787, 1866 e 1946.
T Coronae Borealis é uma nova recorrente, um tipo de estrela binária que sofre erupções periódicas. Neste sistema, uma estrela gigante vermelha transfere massa para uma anã branca, causando uma fuga termonuclear na superfície da anã branca e, como consequência, uma explosão de luz.
ANÚNCIO
Isso significa que a estrela será visível em céus escuros sem a necessidade de telescópios ou binóculos. A melhor época para observá-la será durante o outono de 2025, quando a estrela estará mais alta no céu noturno.
LEIA TAMBÉM:
Atraso da Siri com inteligência artificial provoca demissões de altos executivos da Apple
Google está lançando novos recursos de vídeo com inteligência artificial
Cuidado com o que você baixa: um novo malware coloca o Steam na mira
A erupção da T Coronae Borealis não é apenas um espetáculo visual impressionante, mas também um evento de grande interesse científico. Os astrónomos aproveitarão esta oportunidade para estudar detalhadamente os processos físicos que ocorrem durante uma erupção de nova.