Time que já comemorou quase uma dezena de títulos no Pacaembu, entre eles a Libertadores de 2011, e é detentor do seu recorde de público (68.327 pagantes, em 11/12/1977, no empate de 1 a 1 com o Palmeiras), o Santos é o único grande paulista que ainda não possui um estádio na rica capital do Estado.
Segundo Jatene, o Pacaembu custa R$ 9 milhões por ano à Prefeitura de São Paulo, ou R$ 750 mil por mês – valor que o Santos poderá obter apenas com o patrocínio, ou namin lights, fora as boas rendas, maior valor no patrocínio de camisa e a enorme visibilidade.
No ano passado, jogando na Vila Belmiro, o Santos ficou em 24º lugar em média de público nos Brasileiros das Séries A, B e C, com 9.243 pagantes (menos da metade do Fortaleza, da Série C, que obteve 18.812). O Pacaembu comporta 37.730 pessoas. Se o Alvinegro Praiano conseguir uma lotação média de 50%, já ficará entre os dez clubes brasileiros com melhor público. Será que Athié Jorge Cury precisaria pensar muito para decidir o que é melhor para o Santos?
Odir Cunha é jornalista multimídia com 38 anos de experiência, dois prêmios Esso e três da APCA. Escritor com 22 livros publicados, 10 deles sobre o Santos, é editor da Editora Magma Cultural, editor de conteúdo do Museu Pelé e dono do blog https://blogdoodir.com.br/