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Advogados acham que serão alvos da Lava Jato

Advogados de investigados na Lava Jato estão convencidos de que serão os próximos alvos de mandados de busca e apreensão, e até de prisão. Acham que a força-tarefa tentará dificultar a defesa, colocando-os sob suspeita de cumplicidade. Consideram-se em desvantagem, porque enfrentarão na Justiça os “advogados do Estado”, do Ministério Público Federal, que atuam em parceria com a Polícia Federal.

Negociação

Chegaram à força-tarefa rumores de que alguns defensores de réus sob delação premiada estariam negociando a escolha dos delatados.

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Recuos suspeitos

Desconfia-se na Lava Jato da atitude de réus sob delação premiada que corrigiram seus depoimentos, recuando de acusações já feitas.

Intimidação

A convocação da criminalista Beatriz Catta Preta para depor na CPI da Petrobras foi encarada pelos advogados como tentativa de intimidação.

Clientes ilustres

O ex-gerente Pedro Barusco e o lobista Julio Camargo foram dois dos clientes de Catta Preta que fizeram acordo de delação premiada.

Executivos são condenados, mas donos escapam

O juiz Sergio Moro faz história, condenando executivos da Camargo Correa à prisão, mas os magnatas donos da empreiteira, que lucraram bilhões com negócios sujos, inclusive na Petrobras, escapam de fininho. Donos de empreiteiras enroladas cresceram na corrupção, multiplicaram o patrimônio e o lucro, mas não são incomodados na Lava Jato. Tampouco se aplicou neles o princípio do “domínio do fato”.

Autorizados

Verdadeiros “parceiros” dos políticos que suas empresas financiam, os acionistas não desautorizaram executivos e se locupletaram do roubo.

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Leniência = indecência

A influência dos acionistas das grandes empreiteiras explica a defesa enfática do governo Dilma dos indecorosos “acordos de leniência”.

Elo mais fraco

À exceção de um ou outro, como Marcelo Odebrecht e Ricardo Pessoa (UTC), foram presos funcionários. Altos executivos, mas empregados.

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Com fins lucrativos

As chamadas “entidades sem fins lucrativos”, que são fundações, ONGs, partidos políticos, associações, sindicatos etc., arrancaram do governo Dilma, desde 2011, mais de R$ 30 bilhões. A média desse tipo de operação no governo Lula foi a metade: R$ 3,5 bilhões por ano.

Romero presidente

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Líder de governo de sonho, que tira de letra abacaxis bem indigestos, e profundo conhecedor da Casa, Romero Jucá (PMDB-RR) é hoje o mais provável sucessor de Renan Calheiros na presidência do Senado.

Um desqualificado

Professores das universidades estaduais da Bahia estão parados há dois meses. Invadiram a Secretaria de Educação. Inábil e politicamente desqualificado, o governador Rui Costa não recebe os grevistas.

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Pelas costas

É bom Dilma não esperar apoio do PMDB agora que Eduardo Cunha rompeu com o governo. Que espere ainda menos dos peemedebistas Geddel Vieira Lima, Osmar Terra, Moreira Franco e Leonardo Picciani.

Mundo da lua

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Líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS) não deve durar no cargo. Já trombou com dois senadores: Simone Tebet e Omaz Aziz. A dupla quer distância e servidores dizem que Delcídio é “líder inábil”.

Lágrimas de crocodilo

Chorar em Brasília pode ter ajudado Cristina Kirchner: o maior opositor, Mauricio Macri, ganhou as eleições para a prefeitura de Buenos Aires, com o afilhado dele. Mas a vantagem não chegou a quatro por cento.

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Xodó dos investidores

Levantamento coordenado pela CNI mostra que os países da Aliança do Pacífico (Chile, Peru, Colômbia e México) receberam o maior número de projetos de investimentos de multinacionais brasileiras: 43. O Mercosul é o segundo, com 25, seguido da União Europeia, com 23.

Terra indígena

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A bancada ruralista no Congresso anda irritada com o governo Dilma. Dizem que o Ministério da Justiça tenta adiar a votação da Emenda que trata da indenização por terras desapropriadas para abrigar indígenas.

Pensando bem…

… a crise comprova: não há fundo de poço que não possa afundar ainda mais.

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Com Gabriel Garcia, Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos

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