Com a proximidade do dia 03 de outubro, data limite para que candidatos decidam o seu futuro, muitos políticos já preparam as mudanças de legenda. E todos os olhos estão sobre o vereador Artur Orsi, hoje abrigado no PSDB mas sem nenhum espaço dentro do ninho tucano, e que está com malas prontas para o PL (Partido Liberal). E se ele for para essa legenda será o candidato a prefeito pela legenda numa dobradinha com o PSD.
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A mudança só não foi oficializada porque o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) não autorizou a criação do PL, legenda cuja ‘ressuscitação’ está a cargo do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, mandachuva-chuva do PSD.
E o seu braço-direito, Guilherme Campos Júnior, presidente nacional desta sigla, disse que o PL deve ser oficializado ainda na primeira quinzena deste mês. “Protocolamos no último dia 21 de agosto as 500 mil assinaturas necessárias para a criação do PL. Estamos confiantes na criação do novo partido e entusiasmado com a candidatura do Artur Orsi”, disse Campos Júnior, que já foi vice-prefeito de Campinas no primeiro mandato de Hélio de Oliveira Santos.
Nos bastidores, porém, a vida de Orsi não deverá ser tão tranquila. O PSDB tem revelado em conversas à boca pequena que pode sim pedir o mandato de Orsi à Justiça. Isso porque o mandato é do partido e não do candidato.
Caso a candidatura de Orsi se concretize ele terá como adversários o próprio prefeito Jonas Donizette (PSB), que está fazendo um amplo arco de alianças para o pleito do ano que vem e que por causa disso terá um tempo bom no horário gratuito, além de ter a máquina nas mãos. Outros candidatos que devem ter os nomes confirmados na corrida eleitoral são os do ex-prefeito Pedro Serafim (PRB), Márcio Pochmann (PT), segundo colocado nas eleições de 2012, e Arlei Medeiros (PSOL).
Rose Guglielminetti escreve no Metro Jornal de Campinas
