Colunistas

Bancos acham que sem Tombini dólar vai a R$ 7

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, tem sido criticado por abrir mão da autonomia da instituição e não contrariar a presidente Dilma, deixando de aumentar a taxa Selic. Apesar disso, nenhum dos seus críticos deseja fora do cargo o que resta de credibilidade no governo Dilma. Ou seria o caos. Analistas de grandes bancos avaliam que, se Tombini cair, o dólar explodirá, chegando a valer até R$ 7.

Bom ele é

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Alexandre Tombini é um dos mais admirados funcionários de carreira do BC. Inventivo, foi ele quem criou o sistema de metas de inflação.

Responsabilidade

Presidente do BC não pode se demitir e ir embora, como qualquer um: deixar o cargo durante uma crise apenas a agravaria dramaticamente.

Ministro do governo

Por ingenuidade ou desinformação, críticos de Tombini esquecem que foi a chefe do governo quem o nomeou, e com status de ministro.

Quem manda no BC

Alexandre Tombini é motivo de chacota e até de ira por deixar claro que ele manda no Banco Central. Mas quem manda nele é Dilma.

Itamaraty volta a punir diplomata metido a brigão

O diplomata Renato de Ávila Viana, já acusado de agredir mulheres, foi suspenso por 18 dias pela corregedoria do Itamaraty por agressões e ameaças a um técnico de som, na embaixada do Brasil em Caracas. Também foi acusado de ameaças e maus-tratos a uma funcionária do Instituto Brasil-Venezuela. O Itamaraty o retirou de Caracas, como fez em 2007, em Assunção, quando ele foi acusado de bater na namorada. A vítima era ligada à ministra Leila Rachid, chanceler do Paraguai.

Pegando leve

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Em 2007, Renato recebeu “pena de advertência” do então corregedor Heraldo Povoas, por agredir a ex-namorada paraguaia.

Folha corrida

Em 2003, há registro policial de uma ex-namorada de Renato Viana, em Brasília, que reagiu às suas agressões ferindo-o a faca.

Virou denunciante

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Em julho passado, Renato denunciou a existência, no paraíso fiscal de Cayman, de uma conta secreta da embaixada do Brasil em Caracas.

Verborragia

O ministro Nelson Barbosa (Fazenda) é do tipo que não se constrange de falar bobagens. Ele defendeu a CPMF e ainda teve a ousadia de afirmar que “é a população que escolhe” os impostos que paga.

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Casas de papel

Dinheiro para isso não existe, mas Dilma cobrou do ministro Gilberto Kassab (Cidades) o programa “Minha Casa Minha Vida 3”, que deseja lançar o quanto antes para prometer o que não pretende cumprir.

Fraquinhos

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O PSDB ainda procura um nome competitivo para a prefeitura de São Paulo. A avaliação é de que nenhum dos tucanos escolhidos (João Doria, Ricardo Tripoli e Andrea Matarazzo) tem fôlego para o segundo turno.

Festa interrompida

O mensaleiro encarcerado Romeu Queiros, o deputado Durval Ângelo (PT) e o notório marajá Dalmir de Jesus tiveram de interromper há dias, em BH, a celebração do contato de R$ 18 milhões/ano da agência JMM com a Assembleia de Minas. É que Queiros precisava voltar à cadeia.

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Teoria da conspiração

No PMDB, parlamentares já associam o senador Renan Calheiros (AL), e o Palácio do Planalto ao vazamento das mensagens trocadas entre Geddel Vieira Lima (BA) e Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS.

Lula, o inimputável

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O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró revelou à Polícia Federal que a Odebrecht pagou US$ 4 milhões (quase R$ 17 milhões) à campanha de Lula, após a compra superfaturada da refinaria de Pasadena. E o ex-presidente apenas é considerado “testemunha” ou “informante”?

O lado de Temer

O vice-presidente, Michel Temer, pede para esclarecer que não avalizou a filiação do deputado André Moura (PSC-SE) no PMDB. E que, em Sergipe, seu aliado é o governador, Jackson Barreto.

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Não vai sobrar ninguém

O Ministério Público recomendou a exoneração imediata de parentes de parlamentares de cargos comissionados. Como nepotismo é prática comum no Congresso, a dúvida é se vai sobrar algum comissionado.

Torcida

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É grande a torcida na oposição para que o ator  Wagner Moura reincorpore o “Capitão Nascimento”, no Conselhão, chegue junto a Dilma e ordene: “Peça pra sair, Zero-Um!”

Com Gabriel Garcia, Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos

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