O Diário Oficial trouxe ontem a dispensa de 42 servidores públicos que deixaram os seus postos de trabalho porque são candidatos às eleições municipais. Todos estão de olho em uma das 33 cadeiras da Câmara de Vereadores. Desse grupo, 17 são mulheres. A legislação impõe o afastamento para que eles não usem a máquina pública em benefícios às suas campanhas. Ocorre, porém, que muitos dos que pedem afastamento do serviço público registram a candidatura apenas como fachada, já que irão trabalhar como voluntários em campanhas políticas, mas não querem abrir mão dos salários – que são pagos integralmente. Caso não sejam eleitos, os funcionários-candidatos devem se reapresentar na prefeitura no primeiro dia útil após as eleições marcadas para o dia 2 de outubro. Três integrantes do Conselho Tutelar também deixaram os cargos por serem candidatos.
Vice de saia
Que o PT de Campinas decidiu no último encontro que quer uma mulher para compor a chapa majoritária encabeçada por Marcio Pochmann caso saiam com chapa pura todo mundo já sabe. A novidade é que a disputa interna está cheia de nomes. A psicóloga e viúva do prefeito Antônio da Costa Santos foi convidada, mas já teria recusado. Permanecem na disputa a professora universitária Doraci Lopes, apoiada pelo grupo de Gerson Bittencourt. Ana Paula Pereira, jornalista e nome defendido pelo presidente da legenda Casemiro Reis. O grupo de Valter Pomar quer Carmem Carpintero. Lurdinha Simões é o nome da corrente de Renato Simões. Estudantes da Unicamp defendem o nome de Anselma Sales. Ellen Rodrigues, médica e mulher do vereador Pedro Tourinho, também é um dos nomes. Casemiro diz que tudo especulação.