Pensando nisso faço a projeção para meu passado distante, já em branco e preto, quando jogava no Botafogo de Ribeirão Preto, que tinha o Doutor Sócrates numa categoria acima, isso, ele mesmo. Na época da Copa de 1970, no México. Pelé, Jair, Tostão, Gérson, Rivellino, capitão Carlos Alberto, Clodoaldo e uma série de outros monstros.
Depois seguiram-se algumas gerações de outros gênios. Romário, Ronaldo, Branco, Zico, o galinho. Mais recentemente, Ronaldinho rei do Barça, rei do mundo. Sem esquecer Rivaldo, Careca, meu irmão Neto.
Ah, são tantos nomes, que, claro, não citei, e centenas de outros que você deve estar me cobrando. Desculpe, mas o papel limita a história do futebol mais vezes campeão do mundo, limitado em campo também nos 7 a 1 da Alemanha na fatídica tarde de Belo Horizonte, quando vi meu outro irmão Branco, que praticamente nos deu a Copa de 94 naquele gol mágico contra a Holanda, quase às lágrimas, Edmundo chorou!
Claro que perdemos o jogo e a Copa também muito fora de campo, pela quadrilha que dirigia e ainda hoje o próprio presidente da CBF é procurado pela polícia americana com evidências de crime.
Isso tudo para dizer que o único título que não temos no futebol estaria mais próximo de ser ganho pela geração de Neymar e mais recente, Gabriel Jesus e Gabigol?
Valeria mais os nomes de monstros sagrados aqui citados que reinventaram o jogo criado pelos ingleses e pintado até há pouco de verde-amarelo? Ou a canalha que jogou nosso futebol no lixo com negociatas e corrupção, sangrou tanto nossa camisa que só ela assustava os adversários nos deixa ainda só na esperança dourada do futebol olímpico?
Tomara que nossa história seja maior do que os crimes cometidos contra nosso futebol e contra o povo brasileiro.