Antes, muito antes de a Academia Sueca reconhecer o talento de Bob Dylan, o mundo do vinho já havia recorrido ao talento do compositor americano para traduzir, em seu rótulo, o espírito de um dos melhores vinhos de Portugal, o Incognito.
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Não é caso único. Grandes casas, como Esporão e Mouton Rotschild, se valem de artistas para produzir seus rótulos. Mas as histórias dos vinhos e de seus rótulos não se limitam a manifestações artísticas. Vão além: muitas vezes ultrapassam limites e esbarram em acontecimentos marcantes, tocam em questões humanas, e, invariavelmente, carregam uma dose de informação e cultura capazes de suscitar interesse, curiosidade, debates…
Um bom rótulo não faz um bom vinho. Mas bons vinhos têm, quase sempre, bons rótulos, como esses cinco exemplos elencados aqui. Porque os produtores sabem: eles são a versão visível, gráfica de um produto voltado para sensações difíceis de serem relatadas, como o aroma e o sabor. São a face mais visível de anos, décadas ou séculos de dedicação e trabalho. Da história do vinho, enfim…