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O dinheiro? Combustível, sobremesa, água e faca!

Marcos-SilvestreO que é, afinal, o dinheiro? A grana não é boa nem ruim, é neutra. O dinheiro está para nossa vida como o combustível para nosso carro: precisamos dele para seguir adiante e avançar à frente, mas ele em si não nos mostra o caminho a seguir. O dinheiro até faz a vida andar, é verdade… mas não aponta a melhor direção. Daí, cabe a nós (donos da grana!) definir que uso faremos, se para o bem ou para ou mal, tanto próprio quanto dos outros. Busque dinheiro, sim, mas diga direitinho a ele “aonde ir” (juízo)!

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Nhummy! Dinheiro é como a sobremesa de uma refeição: não é o que alimenta ou dá sustento, não é o que salva o restaurante… mas depois de uma boa entrada e um bom prato principal é muuuito bem vindo. Simetricamente, o dinheiro não compra felicidade, mas acrescenta um tanto agradável a quem já a tem. Então, primeiro determine que será feliz, seja como for… depois encaixe o dinheiro na equação!

Fluido. O dinheiro é como a água: se for pouco e ficar parado na poça, evapora. Se for muito e não for movimentado, cria lodo. Dinheiro tem de circular como as águas de um riacho, daí ele ganha vitalidade, engrossa e vira rio… e o rio… sempre corre para o mar! Parado o dinheiro some ou estraga, bem movimentado ele ganha vida e traz muito mais! Não se apegue à grana de forma irracional. Economize e poupe, Ok, mas então informe-se e aprenda sobre formas de aplicar o dinheiro e ganhar mais. Daí, ponha o que tiver para trabalhar em favor de sua qualidade de vida, tanto presente quanto futura!

Corta! O dinheiro é faca afiada: indispensável para limpar carne e descascar fruta, mas… pode matar! A grana nas mãos de quem sabe usá-la é ótima, dá para fazer muita coisa boa, mas é um perigo quando manipulada por quem não tem noção de como funciona, de quando pode ser útil ou maléfica. Mais dinheiro até é bom… porém somente se vier acompanhado de um maior nível de educação financeira!

Hum?? O dinheiro é talvez a maior contradição de propósito da existência humana contemporânea: as pessoas empregam as melhores horas, dos melhores dias, dos melhores anos de suas vidas para conquistá-lo, enfim, dão a vida para tê-lo, mas… depois, desiludidas, se mostram dispostas a dar todo o dinheiro que têm para tentar recomprar a própria vida! Não viva para o dinheiro: ele simplesmente não pode nos comprar “mais vida” do que as 24 horas contidas a cada dia da nossa incerta existência 😉 !

Economista com MBA em Finanças (USP), atua como orientador de famílias e educador em empresas (Metodologia PROFE®). Comentarista econômico do Grupo Bandeirantes

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