Nhummy! Dinheiro é como a sobremesa de uma refeição: não é o que alimenta ou dá sustento, não é o que salva o restaurante… mas depois de uma boa entrada e um bom prato principal é muuuito bem vindo. Simetricamente, o dinheiro não compra felicidade, mas acrescenta um tanto agradável a quem já a tem. Então, primeiro determine que será feliz, seja como for… depois encaixe o dinheiro na equação!
Fluido. O dinheiro é como a água: se for pouco e ficar parado na poça, evapora. Se for muito e não for movimentado, cria lodo. Dinheiro tem de circular como as águas de um riacho, daí ele ganha vitalidade, engrossa e vira rio… e o rio… sempre corre para o mar! Parado o dinheiro some ou estraga, bem movimentado ele ganha vida e traz muito mais! Não se apegue à grana de forma irracional. Economize e poupe, Ok, mas então informe-se e aprenda sobre formas de aplicar o dinheiro e ganhar mais. Daí, ponha o que tiver para trabalhar em favor de sua qualidade de vida, tanto presente quanto futura!
Corta! O dinheiro é faca afiada: indispensável para limpar carne e descascar fruta, mas… pode matar! A grana nas mãos de quem sabe usá-la é ótima, dá para fazer muita coisa boa, mas é um perigo quando manipulada por quem não tem noção de como funciona, de quando pode ser útil ou maléfica. Mais dinheiro até é bom… porém somente se vier acompanhado de um maior nível de educação financeira!
Hum?? O dinheiro é talvez a maior contradição de propósito da existência humana contemporânea: as pessoas empregam as melhores horas, dos melhores dias, dos melhores anos de suas vidas para conquistá-lo, enfim, dão a vida para tê-lo, mas… depois, desiludidas, se mostram dispostas a dar todo o dinheiro que têm para tentar recomprar a própria vida! Não viva para o dinheiro: ele simplesmente não pode nos comprar “mais vida” do que as 24 horas contidas a cada dia da nossa incerta existência 😉 !
Economista com MBA em Finanças (USP), atua como orientador de famílias e educador em empresas (Metodologia PROFE®). Comentarista econômico do Grupo Bandeirantes