A força-tarefa vai investigar se a ex-presidente Dilma usou computador dos palácios do Planalto ou Alvorada para enviar mensagens ao empresário Marcelo Odebrecht, informando-o dos passos da operação Lava Jato. Mônica Moura, mulher e sócia do marqueteiro João Santana, contou em depoimento que Dilma fez isso várias vezes do seu notebook, que entregou para perícia da Polícia Federal.
Troca-troca
Só Dilma e Marcelo tinham a senha do e-mail. Deixavam mensagens um para o outro na pasta de rascunho, e depois as deletavam.
Aviso prévio
Mônica também contou que foi avisada por Dilma, por esse meio, que a Lava Jato fechava o cerco em torno dela e do marido João Santana.
Vai chegar lá
A PF não terá dificuldades de provar a revelação de Mônica, rastreando os números de IP que acessaram o falso e-mail usado por Dilma.
Metodologia antiga
Desde o 11 de Setembro as polícias conseguem identificar acesso a emails, explica Wanderson Castilho, especialista em segurança digital.
Aumento da folha supera alta do PIB há 15 anos
Enquanto a economia brasileira cresceu em média apenas 2,4% nos últimos 15 anos, os gastos com servidores civis dos três Poderes e militares, incluindo aposentados e pensionistas, subiram mais de 10% ao ano, no mesmo período. Especialistas andam receosos de que o governo federal deva enfrentar, em breve, uma crise nas contas públicas semelhante a do Rio de Janeiro e a do Rio Grande do Sul.
Gastança é comum
Os salários cresceram menos no Legislativo (9,4% ao ano), enquanto no Poder Executivo o crescimento foi de 9,8% e de 11% no Judiciário.
Campanha antecipada
O maior aumento salarial para servidores ocorreu entre 2005 e 2006, ano da reeleição de Lula. Só no Judiciário, foram 35,7% a mais.
Deu no que deu
Para equilibrar as contas, o governo federal deveria ter parado de reajustar salários de servidores em 2005, fim do primeiro governo Lula.
Eunício de volta
O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), voltará ao batente nesta segunda-feira (8), após submeter-se a dezenas de exames tranquilizadores no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.
Propé na sujeira
Ao receber visitas em seu apê de luxo, no Rio, Adriana Ancelmo exigia delas calçar “propé”, protetor descartável para sapatos, usados em consultório de dentista. “Para não sujar o piso”, dizia. Em Bangu, para onde ela e marido Sérgio Cabral foram levados, “propé” era havaiana.
De volta a Minas
Aliados de Aécio Neves (PSDB-MG) estão otimistas com a costura de sua candidatura ao governo de Minas, em 2018. O vice dos sonhos do tucano é o deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG).
Declínio melancólico
Os aliados que ainda restam a Renan Calheiros no PMDB acharam patética a pressão para que assinassem o “manifesto” de apoio à sua permanência na liderança. Conseguiu adesão de 9 dos 22 senadores.
Dá e sobra
É bom a oposição refazer suas contas ao afirmar que o governo não terá votos para aprovar a reforma da Previdência na Câmara. Com a proporção de votos na comissão, o governo terá 319 votos no plenário, 11 a mais que o necessário para garantir a aprovação da PEC.
Relator otimista
O relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Maia (PPS-BA), está muito otimista. Ele acha que o governo tem chance de reunir 350 votos para aprovar a reforma da previdência. São necessários 308.
Falta do que fazer, não é
O poeta popular Miguezim de Princesa descreveu assim a interdição de um bar de encontro de garotas de programa na capital: “Enquanto os ricos são soltos/E a militância briga/A polícia de Brasília/Que nunca sente fadiga/Tá montando operação/Para prender rapariga”.
Vai sobrar para o usuário
Projeto de Alfredo Nascimento (PR-AM) determinando que shoppings e hipermercados ofereçam área de lazer para crianças, com brinquedos e profissionais contratados, de graça para o cliente. Ele finge não saber que esse custo, obrigatório, será embutido no preço dos produtos.
Pergunta na cadeia
A sentença do STF que solta o ex-poderoso José Dirceu vai valer para todos os presos condenados apenas na primeira instância?