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O comércio terá que se reinventar

Belo Horizonte sempre foi o laboratório do país quando o assunto é empreendedorismo, ou seja, o produto que dá certo aqui, certamente, será sucesso em qualquer lugar do país. E hoje em dia é notório que não só em BH, mas em todo o Brasil, tenhamos um novo modelo de consumidor, principalmente aquele de alta renda, que é mais exigente, dinâmico e provido de mais conhecimento.

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Foi aí que a internet, com as suas variações, entrou e tem traçado poderosas estratégias para abraçar de vez esse consumidor. Em verdade, acredito que o consumidor evoluiu muito mais do que a grande maioria do comércio varejista tradicional. O cliente sabe da força que tem. E o melhor: conhece as ferramentas que pode usar ao fechar uma compra, por exemplo.

É essa mudança no comportamento de consumo, sobretudo nas lojas de luxo, que vem mostrando uma sensível perda de encanto em relação aos empreendimentos que não conseguem se adequar a esse novo comportamento. Na contramão da queda de venda do varejo físico, o comércio digital vem obtendo um surpreendente crescimento, desde 2015, e alcançando uma fatia considerável do mercado. Tanto que é rotineiro encontrar embalagens e caixas de Sedex nas portarias, principalmente dos residenciais de classe média alta.

Daí gera-se a dúvida: as lojas físicas estão com os dias contados? Essa indagação é matéria de capa da revista Exclusive – edição de agosto/17. Especialistas do setor falam sobre as perspectivas para o comércio varejista tradicional.

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