A Justiça publica hoje a decisão final da cassação dos mandatos do prefeito de Paulínia, Dixon de Carvalho (PSDB), e do vice-prefeito Sandro Caprini (PRB) por irregularidades nas contas eleitorais de 2016. Agora, o juiz eleitoral deverá notificar a Câmara de Vereadores que, em seguida, deverá posse ao presidente do Legislativo, Du Casellato (PSDB).
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Dixon informou ontem que vai ao TSE, pedir o efeito suspensivo da decisão e o mais provável é que o juiz de 1ª instância aguarde decisão sobre esse pedido para notificar a Câmara. A decisão sobre o recurso deve sair em três dias. A expectativa, porém, é que o caso tenha uma decisão definitiva ainda esta semana. O que chamou a atenção foi o fato de Dixon ter investido R$ 681,5 mil na própria campanha – 83,9% do total de valores utilizados, só que patrimônio declarado pelo candidato era de R$ 591,5 mil.
Barreiro e a multas
O líder do governo na Câmara, vereador Marcos Bernardelli (PSDB) se antecipou e marcou para o dia 22 de novembro, às 10 horas, a ida do secretário de Transportes, Carlos José Barreiro à Câmara, para explicar o episódio da aplicação irregular de multas e que resultou até numa ação por improbidade aberta pelo Ministério Público. Com isso, ele evitou que o pedido de convocação de Barreiro fosse levado ao plenário. “Ele vai estar à disposição dos vereadores para todos os esclarecimentos, por tempo indeterminado”, disse. “Se fosse convocado, o tempo seria definido e haveria restrições sobre os assuntos a serem debatidos”, argumentou.
CPI
Com a confirmação da ida de Barreiro no dia 22, a Câmara adiou temporariamente as discussões em torno da instalação da CPI das Multas. “Vamos aguardar”, disse o vereador Marcelo Silva (PSD), um dos autores do pedido de CPI.