Apesar da efervescência por conta do processo de impeachment contra o prefeito Jonas Donizette (PSB), o novo presidente da Câmara, Marcos Bernardelli (PSDB) tentou imprimir um tom patriótico à sessão de ontem, que abriu o ano legistivo em Campinas. Ele teve a ideia de abrir a sessão com o Hino Nacional e o Hino de Campinas. Segundo a assessoria de imprensa da Casa, a iniciativa valeu só para ontem.
Silêncio
Se uma pessoa de outra cidade estivesse na abertura da primeira sessão de ontem da Câmara de Campinas, não suspeitaria em momento algum que o prefeito Jonas Donizette (PSB) está sendo submetido a um processo de impeachment. Nada menos que oito vereadores ocuparam a tribunal nesta parte da sessão e nenhum deles tocou no assunto. Falou-se um pouco de tudo – pancadão, dengue, inadimplência, indicações, mas nada de Comissão Processante.
Emendas impostivas
Um grupo de 11 vereadores protocolou ontem, projeto de alteração à Lei Orgânica, que institui a chamada emenda impositiva, pela qual o Legislativo poderá destinar 1,2% da receita corrente líquida do orçamento do município para ações específicas apontadas pelos vereadores. Jonas
Sem eleição
A eleição do novo presidente da Câmara foi feita no ano passado, mas ainda repercute na Casa. Para o vereador Fernando Mendes (PRB) não houve eleição. “O que houve foi uma manobra”, disse. Para o vereador Paulo Galtério (PSB), a eleição foi decidida “por cinco traíras”, disse. Galtério, por sinal, iniciou o ano com briga. Agora contra Edison Ribeiro (PSL). Chegaram a se xingar no plenário.
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