Um estudo realizado pela organização Smart Growth America, dedicada à promoção de lugares habitáveis, em conjunto com a Universidade George Washington, nos Estados Unidos, descobriu que cidades caminháveis têm um PIB (Produto Interno Bruto) per capita 38% maior que cidades não caminháveis, onde o uso do carro é maciço.
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Além disso, elas são mais inclusivas e socialmente mais igualitárias. Do ponto de vista econômico, os lugares urbanos transitáveis das 30 maiores áreas metropolitanas [dos EUA] estão acima do valor de mercado dos subúrbios, onde o automóvel é priorizado.
Segundo o estudo, cidades caminháveis (que favorecem o ir e vir dos pedestres e ciclistas, com calçadas e boa rede de ciclovias) têm seus centros históricos íntegros e recuperados, ao mesmo tempo em que contam com menores custos de transporte e acesso a mais ofertas de emprego, aspectos que compensam os custos mais elevados dos aluguéis.
Além de fazer bem para a sociedade e para a economia, caminhar é uma das melhores atividades físicas, repleta de benefícios para a saúde. Aristóteles já dizia que andar é a melhor forma de pensar. Isso porque a atividade física leve ou moderada promove a neurogênese, que é a produção de novos neurônios. Assim criamos novas conexões intraneurais através do aprendizado de movimentos novos. Tudo isso mostra a importância da atividade motora para a saúde cerebral.
Outros estudos ressaltam benefícios da caminhada frequente, caso de uma pesquisa de Harvard, que revela que essa atividade, quando feita diariamente e de forma acelerada, neutraliza os genes promotores do peso. A equipe de pesquisa da universidade observou a ação de 32 genes promotores do peso em 12.000 pessoas e percebeu que nos participantes que caminharam uma hora por dia os efeitos destes genes foram cortados pela metade.
Outro estudo, feito pela Universidade de Exeter, na Inglaterra, descobriu que o caminhar reduz a ansiedade e a necessidade de ingerir doces e guloseimas. De acordo com a pesquisa, uma caminhada de quinze minutos já é suficiente para reduzir a ansiedade e o desejo de consumir alimentos com açúcar.
Quer mais? Há ainda estudos que comprovam que o andar protege as articulações, principalmente joelhos e quadris. Andar de 8 a 10 quilômetros por semana ajuda, inclusive, a prevenir a artrite em formação, pois a caminhada lubrifica as articulações e fortalece os músculos que a sustentam.
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