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Na garupa de Renata Falzoni

Formada em arquitetura e urbanismo, a paulistana Renata Falzoni é também fotógrafa, bikerrepórter e cicloativista. Confira a coluna do Pro Coletivo.

Ela tem 67 anos e 44 deles dedicados à mobilidade ativa. Formada em arquitetura e urbanismo, a paulistana Renata Falzoni é também fotógrafa, bikerrepórter e cicloativista. Referência quando se fala em bicicleta no Brasil, ela praticamente nasceu em cima de uma bike, focando sua trajetória no estímulo desse modal saudável, sustentável, econômico e transformador.

Já pedalou pelo Brasil inteiro e conheceu mais de 30 países de bike. Nos anos 80 criou o Night Biker´s, um animado grupo de ciclistas que se reunia nas noites de terça-feira para pedalar pela cidade de São Paulo.

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Sua luta para fortalecer o cicloativismo e tornar a capital paulista mais humana e saudável a levou à política. Renata é candidata a vereadora pelo Partido Verde com um programa que pretende melhorar os indicadores de dez áreas principais, entre elas a mobilidade ativa, o transporte público, a promoção de saúde, a sustentabilidade, o urbanismo e a educação e cultura.

Para Renata, a forma mais efetiva de fazer com que a população use menos o automóvel é priorizar os outros modos de transporte em todas as políticas públicas, especialmente o transporte coletivo e os modos ativos, como a bicicleta e a mobilidade a pé. “Para o transporte público coletivo, nosso foco é a sua valorização, com a busca de tarifas mais justas, especialmente para população de baixa renda e desempregados. Melhorias na acessibilidade, intermodalidade, segurança e conforto dos usuários, além da viabilização de mais corredores e faixas exclusivas de ônibus e a substituição gradual da frota para ônibus elétricos, de acordo com política municipal de mudanças climáticas”, diz Renata.

Já para a mobilidade ativa, ela busca prioridade total às políticas públicas para pedestres e ciclistas. “Tanto em investimentos, quanto em atenção da Prefeitura e da Câmara Municipal para implantar novas ciclovias e ciclofaixas, requalificar as existentes e encarar de frente o problema das calçadas e da ausência de uma rede efetiva de mobilidade a pé. Defendemos a municipalização gradual das calçadas.”

Na sua opinião, as cidades que apostarem na bicicleta na pós-pandemia não vão apenas se recuperar, elas vão prosperar muito. “Abrir as ruas para as pessoas é o tipo de ação que pode aquecer a economia e trazer saúde para a população. Cada vez mais nossa cidade vai precisar de espaços públicos de lazer ao ar livre que garantam segurança e qualidade de vida.”

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