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Venda de bicicletas elétricas dispara no país

Quem nutre uma certa resistência pela bicicleta tradicional, pela falta de condicionamento físico, pode experimentar a bike elétrica, que tem tido uma grande aceitação no Brasil.

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Segundo estudo da Aliança Bike (Associação Brasileira do Setor de Bicicletas), feito com dezoito empresas do setor, o mercado de elétricas teve crescimento de 28,4% entre 2019 e 2020, com 32.110 unidades vendidas, ao preço médio de R$ 5.900,00. A movimentação das vendas foi de R$ 190 milhões ao longo de 2020.

Desde o início da pandemia do coronavírus, as pessoas perceberam a bicicleta, de modo geral, como grande aliada nas medidas restritivas e de isolamento, o que fez o setor crescer de forma expressiva. A expectativa é que ao menos 40 mil unidades de bikes elétricas sejam comercializadas em 2021.

A vantagem da bicicleta elétrica é que ela pode ser útil no dia a dia para pessoas idosas ou com algum problema físico, como desgaste nas articulações, além de ajudar quem está fora de forma, sem condicionamento físico. E o interessante é que ela permite também a prática de exercícios, estimulando quem quer sair do sedentarismo mas ainda não se sente à vontade para encarar uma bicicleta tradicional.

Para quem não sabe, a atividade física está embutida no “pacote” da e-bike: ela pode ser utilizada da maneira convencional ou acionando o display do sistema elétrico. O fato de a bicicleta ter pedal assistido permite maior conforto ao iniciar ou retomar a prática do ciclismo, permitindo, aos poucos, o ganho de condição muscular e cardiorrespiratória.

As vantagens são muitas: prática, não demanda grandes espaços para estacionar e pode aproveitar a infraestrutura cicloviária existente nas cidades. Boa para quem pedala por lugares íngremes ou precisa percorrer longos percursos, pois permite dar um fôlego maior na pedalada, ela não emite gases poluentes, é silenciosa e econômica: livre de impostos anuais, custa entre R$ 3 mil e R$ 11 mil em média, com baterias de lítio com autonomia de 25 a 50 quilômetros.

Enfim, trata-se de uma boa alternativa para ganhar tempo e melhorar a qualidade de vida no Brasil, país em que ficamos, em média, 25 dias por ano parados nos engarrafamentos.

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