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Viúva Negra volta ao cinema em clima de terapia

Viúva Negra demorou para chegar. O filme protagonizado por Scarlett Johansson foi um dos primeiros a ser adiados por conta da pandemia, e antes disso o Marvel Studios já havia demorado quase 10 anos para apostar em uma produção solo de super-heroína. Durante uma visita ao set da produção em Londres, onde o Omelete pôde sentar para conversar com o elenco e a equipe, Johansson descreve a experiência como “terapêutica”. “Eu não tinha tido a oportunidade de acessar todas as partes de Natasha”, diz a atriz sobre a Viúva Negra. “Mas Cate [Shortland], nossa diretora, é disso que ela gosta. Ela gosta de explorar o interior da personagem.” Para isso, o MCU foi, pela primeira vez, ao passado da personagem, para encontrar a família que Natasha Romanoff teve antes de conhecer os Vingadores.

Os fãs já sabem que o passado de Natasha é traumático, mas o filme terá a oportunidade de ilustrar isso melhor. Como em um prelúdio, a ideia era investigar as experiências que a formaram, e como isso construiu seu caráter: “Eu pude fazer descobertas sobre Natasha. Sobre ela, suas forças, e não apenas seus pontos fortes como seus defeitos. As partes que ela mesma considera feias”.

A atriz faz questão de enfatizar que Viúva Negra tomou cuidado para não mudar a personagem que o público da Marvel ama: “Queríamos uma consistência, para que este filme deixe a sensação de culminação de uma década”. A espiã fica entre a heroína e a vilã, segundo Johansson, e o resultado dessa empreitada vai poder ser conferido no dia 9 de julho, quando Viúva Negra chega aos cinemas e também ao streaming.

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FRASE DA SEMANA

“É essencialmente um filme sobre mulheres que sofreram abuso. Seja em um sistema, seja abuso físico. Todas elas foram, de alguma forma, encurraladas” 

Florence Pugh, coprotagonista, dá seu ponto de vista

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