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5 passos para uma comunicação não violenta com as crianças

Quando ouve falar em “comunicação não violenta”, você logo pensa que uma fala “fofa”, meiga? Não se trata disso. “A maneira como falamos é só uma consequência da forma de olhar para a vida,”, afirma a psicóloga clínica Raylla Andrade. Segundo ela, “comunicação não violenta” é um conjunto de princípios filosóficos e práticas concretas que contribuem para criação de relações mais gostosas e sustentáveis, com base em três pilares: autenticidade, empatia e autoempatia. Confira cinco passos para estabelecer uma comunicação não violenta com seus filhos:

1. Equilíbrio entre autocuidado e cuidado do outro: Crie espaço para cuidar de si mesmo também e ter equilíbrio na relação com os filhos. Pais precisam investir em atitudes simples como tirar uma tarde livre e ir passear sem os filhos, viajar por dois dias como um casal.

2. Equilíbrio entre  firmeza e amor: É provável que os pequenos não queiram fazer determinadas tarefas, reclamem e até desaprovem algumas atitudes dos pais. Mas é preciso lembrar que a frustração faz parte da vida. Diante de um desconforto imediato das crianças, tenha visão de longo prazo.

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3. Combinados e expectativas claras: É essencial ensinar as consequências das atitudes aos pequenos, mas isso não se trata de punições. A ideia é que os pais e os filhos co-criem os combinados e saibam por que são feitos. Antes, em uma conversa, exponham os sentimentos, necessidades e expectativas de pais e filhos.

4. Cuidado com as mentiras: Há uma lista de violências muito sutis que às vezes não percebemos. Por exemplo, “não vai doer a injeção”. A criança toma e vê que dói. Essa mentirinha quebra a confiança. O mesmo serve para o uso do sarcasmo e o menosprezo por algo que a criança fez.

5. de olho no potencial: Não olhe para o que está faltando no seu filho, mire no potencial. É preciso abrir mão das projeções e dos rótulos e olhar a criança tentando extrair o que ela já é, e não o que você desejava ou esperava que ela já fosse.

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