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Para Bradley Cooper, equipe de ‘Joy’ é como família

Um dos galãs de sua geração, Bradley Cooper, 41, já foi indicado ao Oscar três vezes – sendo duas delas por trabalhos sob a batuta do diretor David O. Russell («O Lado Bom da Vida» e «Trapaça»). A parceria entre o ator e o cineasta se repete em «Joy: o Nome do Sucesso», atualmente em cartaz nos cinemas, que traz ainda os outros integrantes dessa “família” que eles criaram nas telas: Jennifer Lawrence e Robert De Niro.

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“Nós com certeza adquirimos uma amizade próxima ao longo dos anos. A gente sente, de muitas maneiras, como se fossemos uma família quando trabalhamos com as mesmas pessoas em diferentes filmes, vamos crescendo juntos e isso também tem reflexos no trabalho que fazemos”, diz o ator.

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No filme, baseado em fatos reais, Cooper interpreta Niel Walker, um empresário da televisão que é o único a investir na invenção de Joy Mangano (Lawrence), a imaginativa e sofrida criadora do “esfregão mágico”. O personagem vivido por ele é uma mistura de três homens que passaram pela vida da Joy real.

“Assim como ela, Niel vê as coisa de forma pouco convencional. Ele não se parece com ninguém no escritório. É o tipo de homem que usa suas melhores qualidades sob pressão e que quase sempre está tranquilo”, define Cooper.

Força feminina
Focado na força de vontade da personagem de Jennifer Lawrence – que foi nomeada ao Oscar por sua atuação –, ‘Joy’ é, acima de tudo, um filme sobre mulheres tentando provar que são mais que sua beleza, à exemplo de ‘Erin Brockovich’ (2000). A discussão do papel feminino se torna mais interessante já que a própria Jennifer Lawrence escreveu no fim do ano passado uma carta contra a indústria cinematográfica em que reclamava de ter recebido salários menores que… Bradley Cooper.

Perguntado se faltam papeis femininos de força, Cooper se esquiva. “Tive a sorte de atuar em filmes onde os personagens femininos foram muito elaboradas e fortes, As mulheres são uma força que sempre temos que respeitar. Na minha carreira, que começou na televisão em ‘Alias’ (2001-2006), de J. J. Abrams, tínhamos uma estrela feminina (Jennifer Garner). Assim, cresci trabalhando em uma estrutura em que a mulher era o personagem principal”, afirma.

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Parceria com Russell
Amigos, Cooper e o diretor O. Russell cresceram na carreira simultaneamente. Bradley era tido como um ator mediano – mesmo tendo papéis de destaque em sagas como ‘Se Beber, Não Case’ (2008), mas foi só após estrelar ‘O Lado Bom da Vida’ (2012) que ele se transformou em uma estrela de sucesso – trajetória muito similar a do próprio cineasta.

“David é um personagem único e tem um estilo que também é único, creio que qualquer grande autor tem que ser assim. Ele cria um mundo onde ele é o condutor e nós estamos ali para ajudá-lo a realizar sua história. Ele é grandioso e sempre busca melhorar como diretor, sempre se impondo novos desafios”, afirma Cooper.

Veja o trailer:

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