Quase duas décadas depois, o mesmo Metallica abusa das tecnologias e das facilidades das redes em seu 10º disco de estúdio, “Hardwired… to Self Explode”.
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O marco do lançamento foi um show realizado em Londres, em 18 de novembro, transmitido mundialmente, ao vivo, pelo YouTube, com a banda tocando o álbum na íntegra. Dois dias antes do lançamento oficial, a banda também começou a soltar as músicas na internet: a cada duas horas, uma faixa nova acompanhada de um clipe.
Entre os vídeos, destaca-se “Murder One”, uma homenagem a Lemmy Kilmister, líder do Motorhead, morto em dezembro do ano passado. Além disso, o disco está disponível em várias plataformas como Spotify e, ironicamente, o Napster, que hoje faz serviço de streaming.
Mais do que entender o mundo atual e lidar com um novo público que cada vez menos compra discos físicos, o Metallica atingiu seu objetivo principal: fez um bom álbum. A banda conseguiu reencontrar o vigor e a potência que parecia ter ficado para trás nas últimas gravações e vem tendo seu disco aclamado como o melhor do grupo nos últimos 20 anos, além de ter agradado aos fãs. O lançamento vem oito anos de “Death Magnetic” (2008), até então seu último trabalho de estúdio.
Nesse meio tempo, ainda houve espaço para “Lulu” (2011), uma colaboração com Lou Reed que não foi muito bem recebida, especialmente, pelos fãs de metal. Mas, com “Hardwired… to Self Explode”, o Metallica parece ter feito as pazes com seu público.
Atração das últimas três edições do Rock in Rio, a banda é carta marcada por aqui e já tem um próximo compromisso agendado no Brasil. Em março, o Metallica se apresenta como headliner do festival Lollapalooza.