A relação da atriz Leandra Leal com o tema que ela aborda em “Divinas Divas” – seu primeiro longa como diretora – vem de família.
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Foi no Teatro Rival, pertencente a seu avô, que a pioneira geração de artistas travestis do Rio encontrou espaço para se apresentar ainda nos anos 1960.
A trajetória de Rogéria, Jane Di Castro, Divina Valéria, Camille K, Fujika de Halliday, Eloína dos Leopardos, Marquesa e Brigitte de Búzios é recontada agora neste documentário, que chega hoje aos cinemas buscando compreender a vida e a persistência dessas personagens não só como obra de arte, mas também como ato político.
Elas relembram os caminhos já percorridos por cada uma enquanto montam um espetáculo para celebrar seus 50 anos de carreira.
Entre outros prêmios, “Divinas Divas” foi eleito como melhor documentário pelo voto popular no último Festival do Rio.