Oficialmente publicada em formato mangá entre 2003 e 2006, “Death Note” é um clássico japonês lançado por Tsugumi Ohba e Takeshi Obata. E, nessa onda de remake norte-americano de produções do Japão, ele é o alvo da vez na Netflix, com a estreia hoje de sua versão ocidental.
A produção assustadora conta a história de Light Turner (Nat Wolff) – que mudou de sobrenome para a versão ocidental –, um estudante que encontra um caderno que causa a morte de quem tem o nome escrito nele. Depois de constatar o assombroso efeito, ele começa a exterminar criminosos, sob a alcunha de Kira.
Porém, a situação foge do controle em muitos momentos e logo ele passa a ser caçado por L (Lakeith Stanfield), considerado o melhor detetive do mundo.
Como uma adaptação normal, ela não é exatamente fiel ao mangá. Em uma cena chave, no anime, Light pouco se importa com a aparição do Deus da Morte, ou Shinigami Ryuk (Wilem Dafoe) e sua presença não influencia diretamente as suas ações. Já na cena da Netflix, Light não apenas entra em pânico como é manipulado.
No painel na San Diego Comic Con, o diretor Adam Wingard disse ver o filme como uma mistura de gêneros, indo do humor ao terror. Ele também foi questionado pela ausência de atores asiáticos no longa, em especial com os protagonistas, mas eles não teriam encontrado atores a altura, que fossem nascidos na Ásia, mas que tivessem inglês do jeito que precisavam.